Ouvir aquilo que “queremos” ouvir é muito pouco e nunca produzirá resultados; é hora de ouvirmos o aquilo que “precisamos” ouvir! É hora de sairmos do conforto da mesmice e encararmos o confronto das mudanças!
Certa vez, um monge peregrinava com seu discípulo ensinando a este a cerca de valores da vida e eles se aproximam de uma tapera, uma casa paupérrima num determinado vilarejo. Os filhos desta casa eram magrelinhos, sujinhos, desnutridos, o pai da família era também magro, feio e mal vestido, ao que o monge juntamente com o seu discípulo não resistiu e perguntou : “Moço que tanta miséria é essa?”.
O pai respondeu : “A minha vida é muito difícil; o senhor não conhece as coisas por aqui, a minha realidade! Eu só tenho uma vaquinha! É a única coisa que eu tenho! Ela dá o leitinho que a gente toma um pouco, faz um queijinho com o restante e o que sobra a gente troca por algumas coisas, não dá mais para nada!”
Um tempo depois o monge foi-se embora junto com seu discípulo e, tendo andado uns 500 metros escutou um mugido e disse “vamos dar uma olhadinha”. Chegando lá deu de cara com a vaquinha.
Havia um precipício próximo dali, ao que o monge disse ao seu discípulo : “Empurre essa vaquinha lá!”. O discípulo respondeu : “O senhor é doido mestre, é a única coisa que o moço tem, a vaquinha é dele, seu matador de vaquinhas alheias!”
O monge insistiu : “Empurra essa vaca, mata ela!”. O discípulo confuso, mas era discípulo e o mestre falava sério, então ele foi lá e matou a vaquinha! Ao que o mestre disse : “Vamos correr agora, a vaquinha virou carne moída!”. Foram-se embora.
Vinte anos depois aquele discípulo virou um monge e fazendo suas peregrinações passou por aquela terra e lembrou-se daquela família e quis ver o local daquela tapera e como estaria a situação daquelas pessoas.
Chegando lá, encontrou uma nababesca mansão, com uma ampla garagem, na qual estavam estacionados alguns carros importados. Na varanda da casa estavam meninos fortes, grandes, bonitos e vistosos e junto deles um senhor bem aparentado, bem vestido, ao que o monge lembrou-se da fisionomia do pai da família paupérrima, e então disse : “Escute aqui, eu estou reconhecendo o senhor; o senhor sempre morou aqui; 20 anos atrás era o senhor, certo?!”. O senhor respondeu : “Sim, sou eu mesmo!”. O monge perplexo perguntou : “Mas o que aconteceu com o senhor, mudou de vida, ficou milionário, ganhou na loteria, o que houve de tão fabuloso que mudou a sua hitstória?!”. Ele disse : “Uma catástrofe! Uma fatalidade mudou a minha história! Minha vaquinha morreu! A gente dependia daquela vaquinnha! Era o nosso sustento!” – Mal sabia ele com quem estava falando…
Um acidente matou a minha vaquinha! E quando isso aconteceu, “nós tivemos que nos virar”!
Fomos para o plantio, nos voltamos para o cultivo da terra, as coisas foram acontecendo e dando certo, fomos pegando gosto, o negócio funcionou, fomos prosperando, fomos ampliando, e hoje estamos aí, terra plantada, posses, os meninos formados, andando de carro importado… Só alegria!
SE QUEREMOS VENCER, VAMOS MATAR AQUILO QUE NOS FAZ CONTINUAR NA MESMICE, AQUILO QUE NOS IMPEDE DE AVANÇAR E CRESCER! É HORA DE ELIMINAR AQUILO QUE É “CONFORTÁVEL” E NÃO NOS PERMITE ENFRENTAR OS DESAFIOS E CONQUISTAR AS VITÓRIAS!
DEPOIS DISTO TUDO, QUE TAL MATAR SUA “VAQUINHA” HOJE?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLinda menssagem! Que Deus continue te abençoando a cada dia mais mano.
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