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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

.: DE VOLTA AOS RUDIMENTOS! :.

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“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” (2 TIMÓTEO 4:1-5)

Estamos vendo crescer uma igreja mercado que escancara suas portas e usa a religião como fonte de lucro. Uma igreja que constrói novos templos como se abre franquias, não com o propósito de pregar a verdade, mas de granjear riquezas.

Temos visto os templos se transformando em praças de negócio, os púlpitos em balcões de comércio, o Evangelho em produto lucrativo e os crentes em consumidores vorazes.

Temos visto igrejas se transformando em lucrativas empresas e pregadores inescrupulosos criando mecanismos heterodoxos para granjear fortunas em nome de Deus. Estamos vendo crescer em nossa pátria uma igreja sincrética, mística que prega um outro evangelho, um evangelho diferente que, de fato, não é evangelho.

Uma igreja que prega o que povo quer ouvir e não o que o povo precisa ouvir. Uma igreja que prega prosperidade, mas não salvação; que prega milagres, mas não a cruz. Uma igreja centrada no homem, e não em Deus. Estamos vendo crescer uma igreja amante dos holofotes, embriagada pelo sucesso, sedenta de aplausos, em que seus pregadores e cantores são tratados como astros de cinema.

Estamos trocando nosso direito de primogenitura por um prato de lentilhas das glórias humanas, rendendo-nos à tietagem e ao culto à personalidade, colocando homens em um pedestal, afrontando, assim, nosso único e bendito Senhor, que não divide sua glória com ninguém.

Estamos vivendo uma homérica crise de liderança. Uma das classes mais desacreditadas da nação são os pastores.

Há pastores não convertidos no ministério. Há uma legião de ministros não vocacionados no ministério. Há muitos que entram para o ministério por causa do seu bônus, mas não aceitam seu ônus; querem os louvores do ministério, mas não suas cicatrizes.

Há aqueles que fazem do ministério um refúgio para esconder sua preguiça e seu comodismo. Há pastores que deveriam cuidar de si mesmos antes de cuidar do rebanho de Deus.

-Hernandes Dias Lopes -

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