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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Subindo os degraus do sucesso

    Ao contrário do que se acredita, o sucesso – “conquistar e vencer” como muitos assim o tratam – não se baseia exclusivamente em habilidades pessoais ou coisas do gênero. Ele está muito mais fundamentado “naquilo que está no nosso interior”. Compreender isto é sem dúvida o primeiro degrau na subida de sucesso.

“Se você precisa lidar com o desconhecido, o ponto inicial é a exploração do território interior”, JAMES KOUZES E BARRY POSNER - escritores
  O mundo interior de motivos que molda nossas ações, é o determinante absoluto da natureza de nosso sucesso. Ele fortalece nossas capacidades enquanto as mantém sob controle. Entrelaça valores como integridade, honestidade, estruturação, organização e cultura. Olhando por esse prisma, podemos afirmar que devemos priorizar os princípios mais que as habilidades.
 
  Quando as habilidades de alguém sobrepõem-se ao conjunto de regras interiores, no final, esta pessoa certamente irá vacilar. Mesmos ele não tendo ligação com gerenciamento, pode afetar drasticamente o modo de administrar. Mesmo não tendo ligação com metodologia, ele afeta profundamente os nossos métodos.

  PRINCÍPIOS - Conjunto de regras e valores interiores que temos como verdade, que ditam nossos passos, que seguimos durante nossa vida, seja para tomar uma decisão ou não tomá-la.  Como um leme para um navio, assim são os princípios em nossas vidas. Nossa vida pode se movimentar muito rápido na superfície mas sem direção alguma se não tivermos princípios que nos dirijam.

  Podemos lutar ardentemente contra isso, porém esta é uma questão inevitável. Sendo assim, nada melhor do que eleger como conjunto de princípios pessoais a Palavra de Deus - como vemos na sugestão dada por Deus através de Salomão em Provérbios 3:1-3 NTLH : "Filho, não esqueça os meus ensinamentos; lembre sempre dos meus conselhos. Os meus ensinamentos lhe darão uma vida longa e cheia de sucesso."

  Conhecemos inúmeros histórias em que os motivos - "as verdades interiores" - que impulsionam as pessoas não são em nada nobres.

“O talento é mais barato do que um saleiro. O que separa uma pessoa talentosa de uma bem-sucedida são os princípios que a levam a trabalhar” – adaptação de uma frase de STEPHEN KING - escritor

   Lembremos de um conselho dado por Deus a Josué, quando este havia perdido suas referências motivacionais :
“Seja forte e corajoso porque você vai comandar este povo quando eles tomarem posse da terra que prometi aos antepassados deles. Seja forte e muito corajoso. Tome cuidado e viva de acordo com toda a Lei que o meu servo Moisés lhe deu. Não se desvie dela em nada e você terá sucesso em qualquer lugar para onde for. Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei. Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá sucesso.” (Josué 1:6-8 NTLH)

Vejamos alguns exemplos de pessoas que seguiram os princípios que julgavam corretos :
 - Ernest Hemingway reescreveu “Adeus às armas” 39 vezes. Sua dedicação lhe valeu a conquista do Prêmio Pulitzer e do Nobel de Literatura.
- M. Scott Peck recebeu US$ 5 mil de adiantamento pelo livro Formação da personalidade. Mas decidiu investir fundo na divulgação : deu pelo menos uma entrevista por dia durante os 12 anos seguintes, o que o ajudou a manter o livro em primeiro lugar na lista do New York Times por mais de 540 semanas e a vender mais de 10 milhões de exemplares em 20 idiomas.
- Michael Crichton, o vencedor dos Prêmios Emmy e Peabody pela criação do seriado ER e autor de livros que já venderam mais de 100 milhões de exemplares em 30 línguas, tendo alguns adaptados para o cinema – Jurassic Park, Twister, Esfera entre outros – tem o hábito de reescrever seus livros até sete vezes.

O PERIGO DE NÃO SEGUIR OS "PRINCÍPIOS" CORRETOS :
"Fechem as portas de emergência! Gritou E.J., capitão da embarcação ao primeiro oficial. Dali em diante seguiram- se as ordens de todos trabalhar no convés. Menos de um ano antes disto, o velho capitão manchara sua excelente folha de serviços por causa de uma colisão desagradável com o RMS HAWKE. Logo depois, ele danificou o recém consertado navio ao navegar com ele sobre os destroços de um naufrágio. Após remendar a hélice quebrada, o capitão decidiu remendar sua reputação..."

UMA DECISÃO ERRADA :
"Ao iniciar a viagem, o capitão definiu o curso e a velocidade. Apenas ele era o responsável pela segurança do navio e de seus passageiros. Mesmo sabendo que as normas determinavam claramente “velocidade moderada e conforto máximo”. Mesmo sendo avisado dos riscos, ao definir o curso, ele pôs o navio em perigo e a velocidade selou o seu destino. O objetivo era chegar antes do horário previsto e assim limpar a sua reputação."

TRAGÉDIA ANUNCIADA :
Durante a parte mais perigosa da jornada, o capitão confiante, deixou na ponte de comando seu terceiro homem na linha de comando, enquanto se gabava para seus convidados no jantar sobre o navio e sua capacidade. Pouco mais de uma hora após sua ostentação, ele deu sua última ordem : “Vocês cumpriram com seus deveres; agora cada um por si”.

Naquela noite, o capitão Edward J. Smith morreu com mais de mil passageiros no congelado Atlântico e sua reputação afundou juntamente com RMS Titanic.

CUIDADO, RISCO DE ICEBERGS 
Quase sempre é o que não vemos na superfície que pode nos levar para baixo : os assuntos mais profundos da vida afetam nossa identidade e tudo o que fazemos. Não sejamos negligentes como o capitão E. J. Smith, pois quando nos dermos conta pode ser muito tarde para evitar as conseqüências.