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domingo, 13 de dezembro de 2009

É possível conter a nossa natureza?


   É quase impossível para o homem não formular idéias ou avaliações ao ver outra pessoa, até porque fazemos isso diariamente com nós mesmos diante do espelho - seja o de casa, seja o da loja ou até mesmo o vidro de um carro estacionado. Por mais que queiramos, podemos não verbalizar, mas fomentamos em nossa mente.
  Naturalmente o homem é movido pelo instinto de julgar segundo a aparência, o que podemos ver na criação do homem, quando Adão ao avaliar as criações de Deus, "nominou" cada uma delas - e diga-se de passagem, era uma infinidade de espécies que o primeiro homem "rotulou" conforme aquilo que seus olhos viam (conforme Gênesis 2:19).
  Essa prática tem crescido vertiginosamente em função das questões culturais existentes em muitos países. O povo brasileiro por exemplo é muito apegado às tradições, o que por sua vez fortalece e muito essa prática de julgamento segundo a aparência.
  Ainda é muito comum uma pessoa ser "avaliada" em função da roupa que ela veste, da sua aparência física ou até mesmo em função do lugar onde ela mora. Infelizmente essa prática tem o poder destrutivo de ferir e machucar muitas pessoas sem que aqueles que são seus "adeptos" se percebam disto. Em certos grupos, a prática de "apelidar" ou "rotular" pessoas segundo a aparência, ou outros fatores é algo incentivado, apoiado e reverenciado por seus componentes, o que certamente mostra mesquinhez e insegurança muito grande por parte daqueles que "rotulam".
  Vale lembrar que liberdade é algo que deve ser "administrado", ou seja, conforme um ditado popular que diz : "a minha liberdade termina onde começa a do outro".
Enquanto não vencermos as barreiras culturais o melhor caminho é o uso de prudência, afinal de contas os extremos, os excessos não ajudam nem favorecem a ninguém.
  Não é necessário fazer nenhum esforço para lembrarmos que no Brasil mesmo, existem tribos de índios que ainda hoje convivem perfeitamente, tendo como indumentária básica nenhuma peça de roupa, sendo que isso não lhes causa constrangimentos, nem problemas, nem os impede de conviver em sociedade, mesmo em meio à pessoas que não fazem parte da tribo. Tudo uma questão cultural e de boa convivência, ou seja, um esforço mútuo para que todos vivam bem. Cada um respeitando o espaço do outro, principalmente sem tentar IMPOR seu ponto de vista aos demais de forma autoritária ou abusiva.
  O que precisamos de verdade é procurar ser cada vez mais parecidos com Jesus Cristo, o padrão, o sinete, pois Ele é Aquele que de maneira alguma FORÇA a aceitação de Suas idéias, mas de forma madura, prudente, amorosa e sábia convence a cada um.

"Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno." (João 15:14 NVI).
   Há sem sombra de dúvidas uma ótima maneira de convivermos com essas e outras mazelas da humanidade. Seguir os conselhos e ensinamentos do Senhor Jesus :

"Eu o conduzi pelo caminho da sabedoria e o encaminhei por veredas retas. Assim, quando você por elas seguir,não encontrará obstáculos;quando correr, não tropeçará. Apegue-se à instrução, não a abandone;guarde-a bem,pois dela depende a sua vida." (Provérbios 4:11 NVI).