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domingo, 20 de fevereiro de 2011

.: DEIXANDO DEUS SER DEUS EM NOSSAS VIDAS :.

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- Conhecendo a autenticidade do nosso chamado -

Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1 Pedro 2:9 NVI).

   Uma vida, uma caminhada com Deus requer empenho, esforço, dedicação (vide 2 Crônicas 2:1-5), principalmente no que diz respeito a lidar conosco. Deus nos chamou para um propósito santo, poderoso e específico. Nosso propósito é aquilo para o que fomos designados/chamados. Muitas pessoas perambulam durante a vida inteira e nunca descobrem quem são ou o que estavam destinadas a fazer.

Pertencer ao Reino de Deus significa ser resgatado da escuridão do desconhecido e ser levado à luz do propósito do Senhor e do relacionamento com Ele.

Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Se alguém constrói sobre esse alicerce, usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um. Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa.” (1 Coríntios 13: 11-14 NVI)

Para cumprir o nosso chamado e lograr êxito precisamos avaliar alguns aspectos :

  1. Se o que fazemos é de acordo com a Palavra de Deus – o fundamento/alicerce que é Jesus. Com base no que estamos movendo tal empreendimento? Os recursos e subsídios recebidos são os das Escrituras ou somos movidos por emoções?
  2. Estamos construindo/edificando algo, porém que tipo de obra nós estamos edificando? (Vale lembrar que nossas atitudes e palavras – até mesmo a falta delas – mostram que tipo de obra nós realizamos. Também vale salientar que sendo cristãos, nosso padrão é Jesus, logo antes de qualquer coisa devemos lembrar a Quem nós representamos e mostramos)
  3. Essa obra resistirá ao teste/prova, permanecendo a mesma coisa ou se mostrará algo completamente oposto? (O ouro e a prata quando vão ao fogo derretem, mas continuam sendo ouro e prata; a palha, a madeira e o feno por sua vez quando vão ao fogo queimam e viram cinzas). E as nossas obras, em qual dessas catagorias estão? Elas permanecerão?

   Um exemplo bem corriqueiro : Seu “João da Silva”, cristão confesso,  vai à padaria comprar pão, porém o balconista não é muito “hospitaleiro” ao lhe atender. Mais que depressa seu “João da Silva”, servo de Jeová, ao invés de vencer seu ego latente, o seu “eu” gritante – que diz que tal atendimento foi um absurdo exigindo dele uma atitude firme com o balconista – decide nunca mais comprar naquela padaria. Como representante legal do Reino dos Céus ele deveria sim continuar comprando na mesma padaria, com o mesmo atendente e tratá-lo cada vez com mais carinho e desvelo (lembrando Provérbios 10:12 que diz O ódio excita contendas; mas o amor cobre todas as transgressões., ou ainda o que diz Romanos 12:14 Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.), até que o coração deste atendente seja dobrado pelo poder de Deus. Mas me responda, é assim que normalmente acontece?

Deus nos dá uma visão de quem somos e do que Ele quer que façamos. Cumpri-la estabelece o propósito para a nossa caminhada.

   Independente de qual seja, uma coisa é certa : nosso chamado será testado para que sua autencidade seja confirmada. Ninguém é poupado disto. Em termos gerais, as provas que passamos tem relação direta com o nosso propósito! Lembre-se : se você nunca almeja nada, nunca alcançará nada. Nossa fé é o que nos permite enxergar, descobrir e entender o propósito do Pai para nossas vidas! Precisamos de determinação e fé para lograrmos êxito em nossa jornada. A satisfação plena na vida significa entender nosso propósito, erguer-nos diante dos desafios e receber as provações como oportunidade de mostrar que nossa visão é autêntica. As provações não tem por intenção nos destruir, mas sim de confirmar o nosso chamado/propósito.

   Vejamos um caso onde o propósito estava sendo testado mas os escolhidos não entenderam (vide Êxodo 14:1-11). Deus conhecia perfeitamente o coração dos israelitas, porém eles é quem precisavam saber como estavam os seus corações. Se Deus os havia tirado do Egito com mão forte – por meios de tremendos milagres e maravilhas – obviamente não o havia feito para os abandonar no deserto para morrerem à própria sorte. Um princípio muito importante que eles precisavam a aprender era confiar e depender exclusivamente daquilo que Deus lhes dizia. Infelizmente ao ver Faraó e seu exército se aproximando, os israelitas preferiram a vida de escravidão ou a morte no Egito do que estar ali no deserto naquela situação. Desprezaram a bênção por causa de um momento difícil. E nós, quantas vezes já não fizemos o mesmo? Cobrar de Deus por uma situação que estamos vivendo, esquecendo-nos da Promessa maior que Ele já nos deu?

   Em contrapartida, vemos outro caso onde houve entendimento (Gênesis 22:1-14). Mesmo tendo sobre sua vida a promessa de ser pai de uma multidão de nações, Abraão teve seu desígnio testado. Após esperar 25 anos pelo cumprimento da primeira etapa desta promessa – ver nascer Isaque, fruto do seu amor com Sara, ambos em avançada idade e esta já estéril – o patriarca ainda tinha um teste muito maior para sua visão. Deus sabia o que estava no coração de Abraão, mas ele próprio necessitava saber. Ao passar por essa experiência, Abraão que já tinha uma fé firme, cresceu ainda mais neste aspecto, além de obter um melhor entendimento de Deus e da promessa que Ele lhe fizera. Isso foi possível porque ele simplesmente deixou Deus ser Deus em sua vida descansando naquilo que Deus lhe havia dito. Esse é o maior esforço do qual lançamos mão em nossa caminhada com Deus, simplesmente deixá-LO ser Deus. Por mais que tenhamos limitaçõese temos muitasvale lembrar que Deus não as tem!

Deus sempre tem tudo sob controle, mesmo as circunstâncias que não fazem sentido para nós!

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