.: DE QUE TRANSBORDA O NOSSO CÁLICE? :.

“O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração.” (LUCAS 6:45 NVI)

Quando se “esbarra” em um cálice cheio, ele só pode “derramar” do conteúdo que tem dentro de si. Se o conteúdo for bom, o cálice “transbordará” virtude e bênçãos, porém se for mau “contaminará” os que estiverem à sua volta.

O cálice de muitos está cheio de rancor, ódio, extremismo, radicalismo religioso, revolta, dureza, frustração, insegurança, logo não há aquilo que “liberam” fazer bem. Demonstrar amor, fala de amor!

É muito fácil dizer “eu te amo” – a final de contas, são só três palavras curtas e “batidas” – porém essa frase só assume seu verdadeiro significado e sentido quando há uma ação verdadeira e genuína por detrás dela.

Infelizmente esquecemos de “demonstrar” com a mesma freqüência aquilo que “dizemos” sentir! Hoje não falta tempo para as pessoas, mas sim coração. Tem sido desprezada a importância da proximidade, do toque, do cuidado para com o semelhante.

Ninguém em sã consciência espancaria ou esbofetearia a si mesmo diante de um espelho! Mas tem sido muito fácil agir com dureza com nossos semelhantes! “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (MATEUS 19:19b NVI)

O QUE TRANSBORDA DO NOSSO CÁLICE QUANDO…

Quando alguém faz uma manobra insensata ou errada no trânsito em nossa frente, ou então rouba a nossa vaga no estacionamento. Quando alguém fala mal de nós. Quando alguém combate ou retalia a nossa fé, ou então fala mal de nossa igreja. Quando alguém resiste ou não aceita nossas palavras e idéias, ou então nos confronta por algo que nós defendemos. Em suma, quando alguém se opõe a nós! Qual é o conteúdo que tem transbordado do nosso cálice?

O tempo está correndo e as areias da nossa ampulheta – vida – estão caindo, tempo esse que não podemos recuperar.

Está na hora de avaliarmos nossos conceitos e princípios e ver se realmente temos vivido aquilo que falamos, se temos feito aquilo que dizemos crer.

Vale lembrar as sábias palavras inspiradas do Apóstolo Paulo, onde ele afirmou que podemos ter toda capacidade, mas que sem amor só “fazemos barulho” (1 CORÍNTIOS 13:1).

Que podemos ter todo poder do mundo, mas que sem amor não somos nada (1 CORÍNTIOS 13:2).

Que podemos ser os mais bondosos possíveis, mas que sem amor nada do que fazemos terá valor algum, ou seja tudo o que fazemos é pura perda de tempo (1 CORÍNTIOS 13:3).

Nossa base para tudo deve ser o amor! Peçamos a Deus que nos ajude na árdua tarefa de encher o nosso “cálice” com amor, a fim de que possamos transbordar esse tão precioso conteúdo sempre, esse que é o vínculo da perfeição, para que em TODAS as nossas ações possamos ser movidos e influenciados por ele. “E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.” (COLOSSENSES 3:14 ACF).