.: ASSUMINDO A IDENTIDADE QUE DEUS NOS DEU :.

– Qual é a minha auto-imagem? –

“Ninguém consegue ir além do conceito que tem de si mesmo; a única coisa que pode fazer é substituí-lo! Conceito pessoal é a impressão que temos de nós mesmos como seres-humanos!”

“Assim como a água reflete o rosto da gente, o coração mostra o que a pessoa é.” (Provérbios 27:19 NTLH). “O que fazemos, e o que nos permitimos viver, refletem aquilo que somos e em que estamos pensando!” Em resumo, aquilo que absorvemos tende a dirigir nossa vida.

O conformismo mordaça pessoas fascinantes! O conformismo é a arte de se acomodar, de não reagir e de aceitar as dificuldades e intempéries, barreiras sociais e físicas! O conformista é aquele que vive amordaçado dentro de si mesmo, ainda que sua língua esteja livre para falar!

O conformista é aquele que vive acorrentado, mesmo que suas pernas estejam soltas; vive asfixiado, ainda que seus pulmões estejam abertos! Existem várias armadilhas mentais construídas clandestinamente ao longo do processo de formação da personalidade humana!

Recebemos toda espécie de “informação em relação a nós mesmos”; algumas positivas e outras negativas. Se não aprendermos a rejeitar as “mensagens negativas”, a tendência perigosa será aceitá-las como verdade absoluta!

Somos filhos de Deus, porém nem sempre nos vemos assim. O conceito que temos de nós mesmos está relacionado àquilo que costumamos pensar sobre nós mesmos e, isso amplia ou restringe nossa capacidade latente – potencial! A partir de cada semente de pensamento, o conceito que temos de nós mesmos aponta na direção de nosso mais elevado potencial ou nos afasta dele! Infelizmente, a maioria das pessoas resigna-se a vidas muito abaixo daquilo que Deus tem para elas justamente por seus padrões de pensamento. Para algumas, a insegurança se manifesta no casamento; para outras nas finanças; para outros na saúde comprometida por uma enfermidade; para outros num vício e para outros na vida como um todo! Como resultado, em vez de trabalharem para crescer e avançar, elas ficam patinando na abordagem da vida que se concentra em coisas como “vamos indo”, “se Deus quiser”, “vou fazer de conta que está tudo bem”, dentre outras. Todo o crescimento duradouro começa com mudanças em nossas imagens mentais, as quais se espalham para o lado de fora, criando mudanças permanentes em nossas condições externas! (vide Romanos 12:2)

Vejamos um caso bíblico conhecido, descrito em Lucas 8:26-35 e Marcos 5:1-20.

1) De alguma forma, foi imposto a este homem seu estilo de vida – dominado por demônios, vivendo nu, não em casa, mas em sepulcros (vs. 27)

2) Ninguém podia contê-lo, ou seja, mudar seu estilo, pois este era o seu conceito de si mesmo (Marcos 5:3-4)

3) Ele enveredou por um padrão de vida muito abaixo daquele que Deus tinha para ele, pois tomara aquilo – a situação – como verdade absoluta (vs. 5)

4) No momento que foi exposto à verdade – através das Palavras de Jesus – a seu respeito, ou seja, sua vida não era para ser dominada daquela forma, passou a viver livre e abundantemente (vs. 15)

.: RESISTIR É FUNDAMENTAL :.

– Como vemos as coisas? Por onde nivelamos nossa vida à nossa volta? –

“Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: “Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura”. Ele perguntou: “Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?”...” (Lucas 2:48-52 NVI)

Mesmo em meio às adversidades e tempestades de nossas vidas, precisamos aprender a “edificar” de forma tão firme e resistente que nossa obra não virá ao chão. Jesus enfrentou aquele momento complicado com sua família, mas manteve-se firmado na recompensa posterior – descrita no versículo 52 – nivelou as coisas por cima.

Qual o efeito que a Palavra que temos recebido tem causado, ou seja, como temos recebido Jesus em nossa vida? Jesus repreendeu Pedro pelo fato de mesmo tendo ouvido a Palavra, não persistiu, não resistiu diante da situação. Pedro viu o vento forte, ao invés de ver sua recompensa (vide Mateus 14:30-32)

Deus nos dá um compendio das mais plenas condições de administrarmos crises no seio familiar e em nossas vidas. Para tanto precisamos ser dirigidos nos conselhos e promessas da Palavra de Deus, os quais produzem em nós confiança. Por mais que a situação se apresente obscura, nEle temos vitória. (vide Salmos 73:23-26).

O pai do filho pródigo (vide Lucas 15:20) manteve-se firme na confiança de que seu empenho não era vão; que seu filho voltaria. Ele alcançou a recompensa maior (vide Hebreus 10:36)

Sempre surgirão em nosso caminho adversidades, empecilhos, obstáculos, barreiras e problemas, porém estamos de fato tão interessados no resultado final a ponto de transpor e vencer esses obstáculos sejam eles quais forem? (vide Marcos 2:1-4)

Não permita que obstáculos impeçam o progresso de sua obra. Eles podem se tornar as alavancas de nossa vitória. A realização de um sonho raramente vem com facilidade ou de modo convencional. A persistência nos compele a desafiar a dificuldade, praticando o não-convencional e alcançando o nosso alvo.

PERSISTÊNCIA JUBILOSA (Portas e janelas - aberturas) – Jesus sabe que enfrentaremos momentos difíceis, mesmo quando militamos em prol da justiça. Apesar de toda tempestade, perseguição, dificuldade, precisamos construir algo que tenha janela aberta para o céu. Feliz é aquele que consegue manter alegria, exultação, olhar para as coisas melhores que a perda imediata, vendo a recompensa maior, nivelando tudo por cima. Jesus nos ensina como em Mateus 5:10-12.

.: NÃO PERCA O FOCO :.

– Os desvios nos fazem perder o alvo (foco) –

Temos uma inclinação natural em fixar nossa atenção na situação, na dificuldade, no problema, deixando de lado o foco.

Alimentamos a crença natural de que se tivermos muito dinheiro, nossos problemas estarão resolvidos. Na verdade, administrar as nossas finanças é mais importante do que a quantidade de dinheiro que temos.

Sem foco acabamos por não agir corretamente. Ficamos “patinando” no mesmo lugar, ou seja, girando em torno de nós mesmos sem resolver a questão. Sem atitude não há resultado! Muitos acabam se deixando dominar pela situação que estão vivendo.

O medo é um desvio que nos faz freqüentemente perder o foco, dominando nossa vida, sem contar que paralisa uma pessoa impedindo-a de avançar e apreciar as experiências e ensinamentos que cada situação em nossa vida propicia. Todos sentem medo, afinal de contas faz parte da vida, porém não podemos ser dominados por ele. Permitindo que ele nos controle, ele se torna um desvio permanente na jornada que trilhamos em busca do sucesso, impedindo categórica e taxativamente que façamos qualquer progresso. O medo impossibilita qualquer atitude e sem atitude, não há resultado/sucesso.

O segredo do sucesso não é tentar evitar os problemas nem se livrar deles, mas sim crescer pessoalmente entendendo que podemos ser maiores que qualquer adversidade.

Vejamos um caso que a Bíblia nos mostra em 2 Reis 4:1ss (NVI). Assim como a mulher do texto citado, deixamos o medo dominar nossa mente, nossas ações e acabamos não vendo um palmo diante dos nossos olhos. Não podemos agir impulsionados pelo medo. Temos de avaliar bem as nossas motivações. Nossa motivação para alcançar o sucesso é crucial : se ela possui uma raiz negativa como o medo, a raiva ou necessidade de provar algo a nós mesmos, nem todo o sucesso do mundo nos fará realizados!

O medo cria um padrão em nossas vidas : O medo produz inatividade; a inatividade leva à falta de experiência; a falta de experiência; a falta de experiência leva à ignorância; a ignorância impede a vitória. A maior habilidade do medo é criar procrastinação (adiamento, paralisação, protelação). A maioria dos medos que enfrentamos são gerados por nossos sentimentos.

Se superarmos os nossos medos, seremos capazes de quebrar o ciclo e viver para ver a morte da ignorância e o nascimento do sucesso. Precisamos vencer o medo se quisermos alcançar o sucesso. Ninguém consegue ampliar seus horizontes dominado pelo medo. Quando o medo impera, impedimos Deus de fazer mais em nosso favor.

O medo é o juro de um empréstimo que você não fez. Existem 3 formas de lidar com o medo : evitá-lo de um modo geral; esperar que ele desapareça ou então encará-lo e superá-lo, sendo a última a melhor e mais produtiva de todas. O medo impediu os discípulos de serem o pivô do milagre (vide Marcos 6:30ss). Eles conseguiram identificar a necessidade, porém deixaram o medo cegar-lhes; estavam diante da solução – Jesus – porém já tinham proposto em seus corações desistirem de lutar.

60% de todos os nossos medos são totalmente injustificáveis e nunca acontecem. 20% de nossos medos estão calcados no passado, o que está totalmente fora de nosso controle. 10% dos medos estão baseados em coisas tão insignificantes que não fazem a mínima diferença em nossas vidas. Dos outros 10%, somente entre 4 e 5% podem ser considerados justificáveis.

.: MUDANDO COMPLETAMENTE A HISTÓRIA :.

– Lidando efetivamente com os problemas –

“O que está atrás de nós e o que está diante de nós são questões muito pequenas comparadas ao que está dentro de nós.”

O Senhor Jesus fez um comentário sobre quem somos : “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.” (Mateus 5:13 NVI) – Chamados para fazermos a diferença (salgar)

É fácil ter uma atitude positiva quando o caminho é plano e tudo está saindo conforme o planejado. É fácil ter uma atitude positiva quando você chega para possuir sua herança e não há “nenhum morador” lá. Nossa atitude passa realmente a fazer a diferença quando desafios difíceis surgem diante de nós. Nesses momentos, nossa atitude é a única diferença que nos leva a prosseguir ou a desistir.

Em se tratando de obstáculos à atitude, comecemos com aquele que se parece com o cavalo de Tróia do mito antigo : o DESÂNIMO. Se deixarmos o desânimo entrar em nós, ele conquistará de dentro para fora e nos impedirá de alcançar qualquer sucesso que desejarmos. Noventa por cento dos que fracassam não são de fato derrotados. Eles simplesmente desistem.

Nossa força é plena quando estamos debaixo daquilo que nos garante a Palavra de Deus, ou seja, quando assumimos viver de acordo com o que Deus nos garante ser direito ou dever nosso. Como vemos neste texto de Jó 29:3 NVI “quando a sua lâmpada brilhava sobre a minha cabeça e por sua luz eu caminhava em meio às trevas”. A lâmpada de Deus – Sua Palavra – está posta sobre nós, mas vale lembrar que somos nós que fazemos com que Ela brilhe sobre nossa cabeça quando decidimos obedecê-LA, quando decidimos por o que Ela diz em prática em nossa vida, ou seja, quando escolhemos viver segundo o que Ela nos diz, enfrentando as situações e adversidades segundo Ela.

Por falta de agir sob a Luz da Palavra, na sua plena prática, confiando apenas nEla, muitas pessoas tem andado em confusão, contrariando aquilo que a Palavra declara (vide Salmos 25:3 e Salmos 119:6).

Havia moradores terra Prometida e eles precisariam tirá-los de lá, ou seja, eles precisariam trabalhar e a sua atitude em relação à situação diria o que eles teriam. Preferimos ficar no deserto – do lado de fora – frustrados reclamando, ou remangar as mangas, entrar e possuir a nossa Canaã? (vide Números 13:25-30). Fomos chamados para fazer a diferença – Deus mandou que Moisés escolhesse os que fariam a diferença, porém por causa de alguns pensamentos, idéias e pontos de vista que defendemos – que nos são familiares, assim como os espias eram ao povo israelita – acabamos deixando nossa missão de lado e nos conformamos com a situação. Aprendamos mais lições com Calebe que lidou efetivamente com o problema : Teve a perspectiva (a forma como vemos a coisa) certa, observava as pessoas certas, dizia as palavras certas, tinha expectativas (esperança baseada em direitos, promessas) certas e tomava as decisões certas.

“Depois...mendigando. E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar e a dizer : Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim. Muitos o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!”” (Marcos 10:46-48 ARC)

.: COMO ADMINISTRAR CRISES? :.

– Não importa quem começa, mas quem encerra o dilema –

“Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: “Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura”. Ele perguntou: “Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?”...” (Lucas 2:48-52 NVI)

Em nossas vidas, por várias vezes temos a oportunidade de administrar de forma produtiva as situações que surgem. Isso acontece quando temos a índole de pacificar, ou seja, de solucionar da melhor forma possível. Jesus poderia “ter estendido” a conversa com seus pais dando-lhes suas justificativas, porém optou “resolver a situação” da maneira menos traumática possível. Muitos erradamente buscam se justificar, porém a justiça é fruto, ou seja, ela prospera na paz. (vide Tiago 3:18)

Qual o efeito que a Palavra que temos recebido tem causado, ou seja, como temos recebido Jesus em nossa vida? Ele tem acalmado a tempestade em nosso interior ou mesmo após ouvi-LO continuamos atribulados? (vide Mateus 14:32)

Talvez não tenhamos percebido que Deus nos dá plenas condições de administrarmos crises no seio familiar e em nossas vidas. Para tanto precisamos ser dirigidos nos conselhos e promessas da Palavra de Deus, os quais produzem em nós confiança. Por mais que a situação se apresente obscura, nEle temos vitória. (vide Salmos 73:23-26).

O pai do filho pródigo (vide Lucas 15:20) administrou bem a questão da volta do filho como um todo porque não buscou fazer justiça do seu jeito, ou seja, segundo o seu próprio conceito de justiça, mas primou por semeá-la através da paz. Resolveu a questão evitando qualquer espécie de trauma, dor ou sofrimento. E nós como temos lidado e até como temos resolvido as questões em nossas vidas e dentro de nossos lares? Aquela velha questão vem à tona : Queremos ter razão sempre ou vale mais salvar aqueles que amamos? Jesus nos dá uma boa dica sobre isso em Hebreus 12:14.

Quando nutrimos essa índole pacificadora, não daremos ênfase, nem tampouco teremos lugar em nossos corações para sentimentos e emoções nocivas, como por exemplo, mágoas, rancores, ressentimentos, decepções e outros do gênero.

PACIFICAÇÃO (Cimento) – É o que dá a liga, ou seja, é o que mantém as coisas juntas. É a atitude do pacificador que nos dá a garantia de que o que está sendo construído não vai cair. Nossa vocação tem que ser de alguém que trabalha para estreitar laços, promover sempre a união e a harmonia, promovendo a reconciliação e a paz. Jesus nos ensina como em Mateus 5:9.

.: OS DESVIOS QUE PODEM IMPEDIR SEU SUCESSO :.

– Aprendendo a lidar com o medo –

Devemos sempre andar para frente, extraindo o máximo dos desvios e das interrupções, transformando a adversidade em vantagem. Um dos maiores e mais perigosos desvios em nossa caminhada de sucesso é o medo.

“Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas.” (Eclesiastes 11:6 NVI)

O medo do desconhecido paralisa uma pessoa impedindo-a de avançar e apreciar as experiências e ensinamentos que cada situação em nossa vida propicia. Todo o “desvio” é também uma oportunidade em potencial, e só lhe impedirá de ser bem-sucedido se você permitir. Todos sentem medo, afinal de contas faz parte da vida, porém não podemos ser dominados por ele. Permitindo que ele nos controle, ele se torna um desvio permanente na jornada que trilhamos em busca do sucesso, impedindo categórica e taxativamente que façamos qualquer progresso. O medo impossibilita qualquer atitude e sem atitude, não há resultado/sucesso.

O medo cria um padrão em nossas vidas : O medo produz inatividade; a inatividade leva à falta de experiência; a falta de experiência; a falta de experiência leva à ignorância; a ignorância impede a vitória. A maior habilidade do medo é criar procrastinação (adiamento, paralisação, protelação). A maioria dos medos que enfrentamos são gerados por nossos sentimentos.

Há riscos e custos nas ações, mas eles são muito menores se comparados aos riscos e custos de longo prazo de uma confortável falta de ação. Se superarmos os nossos medos, seremos capazes de quebrar o ciclo e viver para ver a morte da ignorância e o nascimento do sucesso.

“Cante, ó estéril, você que nunca teve um filho; irrompa em canto, grite de alegria, você que nunca esteve em trabalho de parto; porque mais são os filhos da mulher abandonada do que os daquela que tem marido”, diz o Senhor. Alargue o lugar de sua tenda, estenda bem as cortinas de sua tenda, não o impeça; estique suas cordas, firme suas estacas.” (Isaías 54:1-2 NVI).

Mesmo sem razões aparentes, precisamos vencer o medo se quisermos alcançar o sucesso. Quando mantemos essa atitude, nossos resultados – mesmo que as evidências sejam desfavoráveis – são melhores do que imaginamos.

Deus nos orienta a ampliar nossos horizontes, pois ninguém cresce se não ampliar sua visão, seu alcance e sua amplitude. Ninguém consegue ampliar seus horizontes dominado pelo medo. Quando o medo impera, impedimos Deus de fazer mais em nosso favor.

60% de todos os nossos medos são totalmente injustificáveis e nunca acontecem. 20% de nossos medos estão calcados no passado, o que está totalmente fora de nosso controle. 10% dos medos estão baseados em coisas tão insignificantes que não fazem a mínima diferença em nossas vidas. Dos outros 10%, somente entre 4 e 5% podem ser considerados justificáveis.

O medo é o juro de um empréstimo que você não fez. Existem 3 formas de lidar com o medo : evitá-lo de um modo geral; esperar que ele desapareça ou então encará-lo e superá-lo, sendo a última a melhor e mais produtiva de todas. O medo impediu que os discípulos de fossem o pivô do milagre naquele momento (vide Marcos 6:30ss).

.: MANTENDO O EQUILÍBRIO :.

– Temos seguido na direção certa? –

Deus sabe exatamente o que precisamos e em que área de nossa vida, precisamos de “tratamento”. Por nos conhecer, Deus sabe o que é melhor para nós e através de Sua Palavra vem nos dar a direção na qual devemos seguir (vide Atos 9:6).

Os planos de Deus SEMPRE são o melhor para nós, porém Deus JAMAIS nos obriga a andar segundo Sua Palavra. Vejamos o texto de Salmos 81:10-12 :

1) O desejo de Deus é nos abençoar (encher a boca) desde que façamos a nossa parte (abrir a boca/obediência) (vs. 10)

2) Porém a questão aqui é que podemos – por causa de nosso coração teimoso e relutante – simplesmente não aceitar seguir na direção em que Deus está nos mostrando (vs. 11)

3) Ao fazer isso decidimos andar segundo a nossa própria vontade, segundo nossos próprios planos, o que sempre é perigoso e na maioria das vezes destrutivo (vs. 12)

Um exemplo claro é descrito em Êxodo 32:1-5, onde vemos o povo de Deus tirando os olhos da Promessa – perderam seu equilíbrio, não sabendo lidar com seus impulsos naturais, agindo por causa da urgência, resolvendo as coisas do seu jeito e acabaram se curvando/rendendo, sendo dominados por aquilo que culminou na sua ruína. Outro fator que notamos é a insegurança do povo, pois pelo fato não terem uma resposta visível, palpável, começaram a se inquietar.

Quando decidimos seguir o caminho dado pela Palavra de Deus, mesmo numa crise obtemos vitória. Vejamos o texto relatado em Gênesis 28:10-18. Jacó fugindo da ira de seu irmão Esaú, foi-se para um lugar deserto.

1) Mesmo quando estamos em meio ao nada, Deus nos dá a sua Palavra – nossa Rocha (Salmos 31:2-3) – na qual podemos confiar (vs. 11)

2) Depositemos nossa esperança, nossos sonhos, planos e pensamentos na Palavra (vs. 11)

3) Deixemos Deus nos dar a visão, o entendimento (vs. 12)

4) Sua Palavra falará conosco e provamos os cuidados de Deus para com aqueles que O amam (vs. 13-17)

5) Fazemos daquela Palavra fonte da nossa força, da nossa unção da nossa capacidade (vs. 18)

.: NO QUE SE BASEIA A NOSSA FORÇA? :.

– Estamos avançando ou estamos estagnados? –

“Por pior que seja a situação que enfrentemos, ou o quadro que estejamos passando, NADA, NEM NINGUÉM – além de nós mesmos – é capaz de mudar quem nós somos.”

O Senhor Jesus fez um comentário sobre quem somos : “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.” (Mateus 5:13 NVI) – Chamados para fazermos a diferença (salgar)

Tomar posse é senão EXPULSAR os “atuais ocupantes” na nossa terra! Fixando os nossos olhos nos tais ocupantes, desviamos os nossos olhos do alvo real, que o melhor que Deus tem para nós. Para possuir a terra e desfrutar das bênçãos, é INEVITÁVEL aprender a encarar – lidar – com as oposições e adversidades. É preciso agir com determinação para desfrutarmos da vida abundante que Jesus nos promete.

Nossa força é plena quando estamos debaixo daquilo que nos garante a Palavra de Deus, ou seja, quando assumimos viver de acordo com o que Deus nos garante ser direito ou dever nosso. Como vemos neste texto de Jó 29:3 NVI “quando a sua lâmpada brilhava sobre a minha cabeça e por sua luz eu caminhava em meio às trevas”. A lâmpada de Deus – Sua Palavra – está posta sobre nós, mas vale lembrar que somos nós que fazemos com que Ela brilhe sobre nossa cabeça quando decidimos obedecê-LA, quando decidimos por o que Ela diz em prática em nossa vida, ou seja, quando escolhemos viver segundo o que Ela nos diz, enfrentando as situações e adversidades segundo Ela.

Por falta de agir sob a Luz da Palavra, na sua plena prática, confiando apenas nEla, muitas pessoas tem andado em confusão, contrariando aquilo que a Palavra declara (vide Salmos 25:3 e Salmos 119:6).

A verdadeira liberdade é a descoberta da verdade sobre nós mesmos! A verdade nos torna livres para sermos tudo o que fomos criados para ser!

Podemos não controlar a situação, mas podemos controlar nossa reação à ela, a forma como lidaremos com ela!

Havia moradores terra Prometida e eles precisariam tirá-los de lá, ou seja, eles precisariam trabalhar e a sua atitude em relação à situação diria o que eles teriam. Preferimos ficar no deserto – do lado de fora – frustrados reclamando, ou remangar as mangas, entrar e possuir a nossa Canaã? (vide Números 13:25-30). Fomos chamados para fazer a diferença – Deus mandou que Moisés escolhesse os que fariam a diferença, porém por causa de alguns pensamentos, idéias e pontos de vista que defendemos – que nos são familiares, assim como os espias eram ao povo israelita – acabamos deixando nossa missão de lado e nos conformamos com a situação. Aprendamos lições com Calebe : Primeiro, calar em nossa vida TODA e QUALQUER voz mentirosa que contradiz o que nos diz a Palavra (Promessa a nosso respeito). Segundo, é preciso manter o ânimo firme para que possamos tomar posse da vitória; muitos não vencem justamente por falta de manter o bom ânimo! Terceiro : O que temos deixado dirigir nossa vida, as evidências ou nossa fé? Quarto : Agir de forma confiante, com base na verdade que ouvimos! Todos tinham as mesmas oportunidades, as mesmas promessas, porém as suas atitudes fizeram toda a diferença.

.: HÁ TRANSPARÊNCIA NO QUE PENSAMOS? :.

– O ingrediente que faz toda a diferença –

“Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: “Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura”. Ele perguntou: “Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?”...” (Lucas 2:48-52 NVI)

Apesar de muitos acreditarem que não, a condição do nosso coração é fundamental e faz toda a diferença! Vale lembrar o que Deus diz em Provérbios 4:23 “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.” (NVI) e “Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.” (NTLH)

Jesus chamou a atenção de seus pais em função da preocupação que os dominava – que mantinha seus corações sob domínio. Quantas vezes somos dirigidos por preocupações, ansiedades, medos, inseguranças, o que acaba por minar nossa expectativa daquilo que buscamos. Maria além de ser dirigida – prisioneira de seus sentimentos – não conseguia compreender as palavras que Jesus lhe dizia. Em outros episódios Jesus também chamou a atenção por causa da ansiedade, inquietação – com Marta irmã de Lázaro e Maria em Lucas 10:38ss. Ele foi enfático repreendendo a inquietação de Marta.

O coração limpo, uma consciência pura nos dá a visão precisa e realista de Deus a respeito dos Seus planos para nossa vida e para nossa família. Por falta disto, muitas pessoas não conseguem acreditar que é possível o milagre na vida de seus familiares. No Salmo 51:6, Davi declara que ter um coração puro é ter a “verdade no íntimo”, ou seja, quem somos na profundidade do nosso ser. Isso começa por prestarmos atenção aos nossos pensamentos, porque é deles que procedem nossas palavras, emoções, atitudes e motivações. Deus não abençoa atitudes tomadas com motivações erradas ou coração impuro. Essa pureza do coração é algo que precisamos trabalhar como Salomão frisa em Provérbios. Há um preço que pagamos para alcançar essa pureza, mas há também uma recompensa grandiosa.

O pai do filho pródigo só conseguiu manter-se firme e confiante a respeito da volta do filho porque manteve seu coração limpo. Ninguém com mágoa, tristeza, indignação consegue acreditar no milagre, como vemos descrito em Lucas 15:20. A Bíblia fala mais precisamente no versículo 20 a postura do pai : “A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.” O coração deste pai podia estar sofrendo pela atitude do seu filho, porém manteve limpo de rancores, mágoas e qualquer sentimento que o impedisse de lidar com seu filho (vide Salmos 73:26-27a), o que lhe permitiu ter uma postura solidária com a situação de seu filho.

TRANSPARÊNCIA (Cobertura) PURO - Sem mistura; límpido; genuíno. Transparente, nítido, inocente, casto. Verdadeiro; exclusivo; natural; único. Sincero; suave. CorretoCorreto, irrepreensível. Incontestável. Fiel. Jesus nos ensina como em Mateus 5:8.

.: MANTENHA UMA EXPECTATIVA SAUDÁVEL/PRODUTIVA DO SEU ALVO :.

– Preparando o território para o sucesso –

“Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas.” (Eclesiastes 11:6 NVI)

Uma das atitudes mais destrutivas que existe, é não nutrirmos uma expectativa saudável a respeito daquilo que temos como alvo. A bem da verdade, essa atitude de nossa parte se torna um legítimo adversário das nossas realizações. O próprio Deus nos estimula a SEMPRE mantermos uma atitude proativa : “Cante, ó estéril, você que nunca teve um filho; irrompa em canto, grite de alegria, você que nunca esteve em trabalho de parto; porque mais são os filhos da mulher abandonada do que os daquela que tem marido”, diz o Senhor. Alargue o lugar de sua tenda, estenda bem as cortinas de sua tenda, não o impeça; estique suas cordas, firme suas estacas.” (Isaías 54:1-2 NVI).

Deus disse que a estéril – aquela que não tinha razão alguma pra se alegrar – que se alegrasse, mantivesse sua expectativa sadia e produtiva. Mesmo sem razões aparentes, precisamos manter uma perspectiva sadia do nosso alvo. Quando mantemos essa atitude, nossos resultados – mesmo que as evidências sejam desfavoráveis – são melhores do que imaginamos.

Além disto, Deus nos orienta a ampliar nossos horizontes, pois ninguém cresce se não ampliar sua visão, seu alcance e sua amplitude. Ninguém consegue ampliar seus horizontes com uma expectativa negativa. Quando nossa expectativa é negativa, impedimos Deus de fazer mais em nosso favor.

EXPECTATIVA - Esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas.

Como diz um velho ditado irlandês : “Você precisa crescer por você mesmo, não importa o quão alto ou quão baixo era o seu avô!”

O que realmente faz a diferença é planejar nosso avanço e depois “caminhar” mantendo uma expectativa saudável e produtiva deste plano. Devemos nos avaliar : QUAL É A NOSSA EXPECTATIVA EM RELAÇÃO AO ALVO QUE TEMOS? ELA É EMOCIONAL E ILUSÓRIA OU É SAUDÁVEL E PRODUTIVA?

Inclusive nossas atitudes geram resultados impressionantes quando mantemos uma expectativa saudável. Certa vez o General George Patton disse às suas tropas : “Não quero receber nenhuma mensagem dizendo que estamos mantendo nossas posições. Devemos nos manter avançando constantemente.” O lema de Patton era “sempre tome a ofensiva, nunca cave trincheiras”. A falta dessa postura acaba por produzir medos e inseguranças em nosso caminho, o que impossibilita alcançarmos nosso alvo.

Exatamente desta forma que agiram os discípulos de Jesus (vide Marcos 6:30ss). Jesus buscou levar os discípulos a manterem a expectativa sadia a respeito do que buscavam. Ele deu esse exemplo ao tomar nas mãos os cinco pães e, olhando para o céu deu graças – mantendo sempre uma expectativa sadia e produtiva.