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sábado, 8 de janeiro de 2011

O PERIGO DE AGIR PELA NECESSIDADE

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- O resultado de tomar decisões movido por emoções e sentimentos -
Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. (Provérbios 3:5-6 ACF)

   Infelizmente muitas vezes em nossa vida agirmos basicamente por causa da situação que estamos vivendo; decidimos impulsivamente, o que pode nos causar problemas terríveis. O Senhor Deus nos convida a confira nEle e colocá-LO em tudo aquilo que fizermos. Em outras palavras, devemos agir de acordo com o que nos dizem as Sagradas Escrituras e não de acordo com aquilo que estamos sentindo.

A mulher sábia constrói o seu lar, mas a que não tem juízo o destrói com as próprias mãos. (Provérbios 14:1 NTLH)

   O construir refere-se as atitudes; o derribar a casa com suas mãos simboliza o destruir com suas atitudes por falta de sabedoria. Quando agimos movidos por emoções e sentimentos, corremos o sério risco de destruir tudo aquilo que mais prezamos e amamos. JAMAIS podemos agir precipitadamente. Sabedoria é a capacidade de interpretar as coisas de um modo que nosso senso crítico não seja afetado por aquilo que estamos sentindo. O único jeito de fazer isso é interpretando segundo o que dizem o Evangelho – pelos olhos de Deus.

Jesus e os seus discípulos continuaram a sua viagem e chegaram a um povoado. Ali uma mulher chamada Marta o recebeu na casa dela. Maria, a sua irmã, sentou-se aos pés do Senhor e ficou ouvindo o que ele ensinava. Marta estava ocupada com todo o trabalho da casa. Então chegou perto de Jesus e perguntou: - O senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha com todo este trabalho? Mande que ela venha me ajudar. Aí o Senhor respondeu: - Marta, Marta, você está agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas, e esta ninguém vai tomar dela. (Lucas 10:38-42 NTLH)

   Marta tomou por base o que estava sentindo – a indignação por estar trabalhando sozinha – e usou palavras ríspidas, duras e que produziam um tom insinuativo sobre sua irmã Maria e seu comportamento. Nossa natureza humana tende a responder dessa maneira quando temos uma necessidade. Infelizmente é muito mais fácil explodir numa reação que libere nossas frustrações, decepções, medos, dores e amarguras, do que agir friamente, imparcialmente a fim de resolver a questão, sendo justo para com todos os envolvidos.

“E, voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra, e os filhos dos profetas estavam assentados na sua presença; e disse ao seu servo: Põe a panela grande ao lume, e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas. Então um deles saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela enchendo a sua capa de colocíntidas; e veio, e as cortou na panela do caldo; porque não as conheciam. Assim deram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não puderam comer.” (2 Reis 4:38-40 NTLH)

   Muitos hoje sem o cuidado de buscar a ajuda e sabedoria do Senhor, saem buscando a solução, apenas pela necessidade de resolver o problema. Vêem muita “coisa” crescendo ao redor; muitas colocíntidas – semelhantes a pepinos, porém são puro veneno. Sempre que agirmos por causa da necessidade – no caso do episódio de 2 Reis, a fome – teremos nossos problemas amplificados. Nosso maior desafio continua sendo aplicar aquilo que aprendemos, principalmente nos momentos em que nossos sentimentos e emoções estão à flor-da-pele. Precisamos manter nosso caminho equilibrado e renovado pelo fresceor da presença de Deus em nossas vidas, por conta das poderosas sementes de vida que Ele tem ministrado através da Sua Palavra. Temos recebido de Deus ferramentas que nos dão total condição de discernir como agir em qualquer situação; façamos uso delas sem pestanejar.

 
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