É possível conter a nossa natureza?

   É quase impossível para o homem não formular idéias ou avaliações ao ver outra pessoa, até porque fazemos isso diariamente com nós mesmos diante do espelho - seja o de casa, seja o da loja ou até mesmo o vidro de um carro estacionado. Por mais que queiramos, podemos não verbalizar, mas fomentamos em nossa mente.
  Naturalmente o homem é movido pelo instinto de julgar segundo a aparência, o que podemos ver na criação do homem, quando Adão ao avaliar as criações de Deus, "nominou" cada uma delas - e diga-se de passagem, era uma infinidade de espécies que o primeiro homem "rotulou" conforme aquilo que seus olhos viam (conforme Gênesis 2:19).
  Essa prática tem crescido vertiginosamente em função das questões culturais existentes em muitos países. O povo brasileiro por exemplo é muito apegado às tradições, o que por sua vez fortalece e muito essa prática de julgamento segundo a aparência.
  Ainda é muito comum uma pessoa ser "avaliada" em função da roupa que ela veste, da sua aparência física ou até mesmo em função do lugar onde ela mora. Infelizmente essa prática tem o poder destrutivo de ferir e machucar muitas pessoas sem que aqueles que são seus "adeptos" se percebam disto. Em certos grupos, a prática de "apelidar" ou "rotular" pessoas segundo a aparência, ou outros fatores é algo incentivado, apoiado e reverenciado por seus componentes, o que certamente mostra mesquinhez e insegurança muito grande por parte daqueles que "rotulam".

  Vale lembrar que liberdade é algo que deve ser "administrado", ou seja, conforme um ditado popular que diz : "a minha liberdade termina onde começa a do outro".

Enquanto não vencermos as barreiras culturais o melhor caminho é o uso de prudência, afinal de contas os extremos, os excessos não ajudam nem favorecem a ninguém.
  Não é necessário fazer nenhum esforço para lembrarmos que no Brasil mesmo, existem tribos de índios que ainda hoje convivem perfeitamente, tendo como indumentária básica nenhuma peça de roupa, sendo que isso não lhes causa constrangimentos, nem problemas, nem os impede de conviver em sociedade, mesmo em meio à pessoas que não fazem parte da tribo. Tudo uma questão cultural e de boa convivência, ou seja, um esforço mútuo para que todos vivam bem. Cada um respeitando o espaço do outro, principalmente sem tentar IMPOR seu ponto de vista aos demais de forma autoritária ou abusiva.

  O que precisamos de verdade é procurar ser cada vez mais parecidos com Jesus Cristo, o padrão, o sinete, pois Ele é Aquele que de maneira alguma FORÇA a aceitação de Suas idéias, mas de forma madura, prudente, amorosa e sábia convence a cada um.

"Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno." (João 15:14 NVI).

   Há sem sombra de dúvidas uma ótima maneira de convivermos com essas e outras mazelas da humanidade. Seguir os conselhos e ensinamentos do Senhor Jesus :

"Eu o conduzi pelo caminho da sabedoria e o encaminhei por veredas retas. Assim, quando você por elas seguir,não encontrará obstáculos;quando correr, não tropeçará. Apegue-se à instrução, não a abandone;guarde-a bem,pois dela depende a sua vida." (Provérbios 4:11 NVI).

Não menospreze a sua herança

“Veja bem por onde anda, e os seus passos serão seguros. Não se desvie nem para a direita nem para a esquerda; afaste os seus pés da maldade.” (Provérbios 4:26-27 NVI).

Infleizmente a falta de ponderar – avaliar muito bem aquilo que desejamos fazer, principalmente no nosso caso, fazendo isso à Luz da Palavra de Deus – tem levado muitos homens de Deus à ruina, levando-os a jogar fora a bênção.

“Ao chegar a época de dar à luz, confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre. O primeiro a sair era ruivo e todo o seu corpo era como um manto de pêlos; por isso lhe deram o nome de Esaú. Depois saiu seu irmão, com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; pelo que lhe deram o nome de Jacó Tinha Isaque sessenta anos de idade quando Rebeca os deu à luz. Os meninos cresceram. Esaú tornou-se caçador habilidoso e vivia percorrendo os campos, ao passo que Jacó cuidava do rebanho e vivia nas tendas. Isaque preferia Esaú, porque gostava de comer de suas caças; Rebeca preferia Jacó. Certa vez, quando Jacó preparava um ensopado, Esaú chegou faminto, voltando do campo, e pediu-lhe: "Dê-me um pouco desse ensopado vermelho aí. Estou faminto!" Por isso também foi chamado Edom Respondeu-lhe Jacó: "Venda-me primeiro o seu direito de filho mais velho". Disse Esaú: "Estou quase morrendo. De que me vale esse direito?"” (Gênesis 25:24-32 NVI).

Esaú fez aquilo que normalmente fazemos : errou o alvo – basicamente a decisão errada, baseda na prioridade errada.

• Nossa vida é a soma de todas as decisões que tomamos, diariamente, e estas são determinadas por nossas prioridades.

• As prioridades determinam a qualidade da vida, ditam todas as nossas ações e o nosso comportamento. Logo é importante compreendê-las e identificá-las.

• A maior tragédia da vida não é a morte, mas sim viver sem propósito ou com as prioridades erradas.

Esse é o principal passaporte para o afastamento de Deus, enveredando-nos por um caminho estritamente religioso :

• E religião prepara o homem para deixar e terra; a proposta do Reino de Deus é capacitar o homem a reinar neste planeta – motivo pelo qual o mesmo foi criado.

• A religião busca aproximar o homem de Deus; Deus com Seu amor, como no exemplo do filho pródigo, vem correndo ao encontro do homem :

“Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: 'Pai, quero a minha parte da herança'. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. "Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos. Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. "Caindo em si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados'. A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. "O filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. "Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.” (Lucas 15:11-22 NVI).

Na nossa visão religiosa, tentamos nos aproximar do Pai, nos justificando pelos erros cometidos, porém é o próprio Deus que CONSTANTEMENTE Se apresenta com Seus braços abertos para nos receber, nos perdoar e nos restituir tudo àquilo que desprezamos uma vez em Sua companhia. Toda vez que abandonarmos a comunhão com o Pai, inevitavelmente acabaremos sofrendo as duras e amargas conseqüências por tais atos. Quantas vezes ao invés de amarmos aquilo que temos junto do Pai, somos os primeiros a desprezar. Exemplo : quantas vezes menosprezamos o lugar onde moramos, a empresa que trabalhamos, o salário que recebemos, ao passo que se ali estamos é porque Deus conta conosco ali, afim de através de nós faz a diferença. Quantas vezes condenamos alguém, julgamos alguém por suas atitudes, por seu credo, sendo que não fomos chamados para julgar e sim para amar e abençoar. Quantas vezes alguém discorda de nossas idéias, métodos ou pensamentos e nós o(s) retaliamos, sendo que o exemplo de Jesus mostra o contrário? Quantas vezes desrespeitamos o espaço e a liberdade de alguém tendo impor algo a ele, sendo que Jesus jamais fizera isso? O desejo de Deus é que Sua Igreja, Seu povo cresça e seja aperfeiçoado, não tendo que se fazer dependente de ninguém, nem de nada, a não ser do Senhor Jesus (conforme Efésios 4:11-15).

• A religião tenta escapar deste mundo; Deus quer usar o homem para causar impacto, influenciar e transformar este planeta.

• A religião quer levar a terra para o céu; Deus por Sua vez, deseja trazer o céu para terra.

Toda vez que deixamos um impulso natural – uma necessidade, um anseio que for – ditar as prioridades em nossas vidas, erramos com Esaú – no caso dele era a fome, o cansaço – ou como o filho pródigo – o desejo de viver sua vida, usufruir dos seus bens da forma que bem entendesse – ou até mesmo como o rei Saul, que por (receio) medo ao ver o povo se dispersando correu para oferecer sacrifícios no lugar do sacerdote. Como disse Salomão, temos de ponderar, tomar um sério cuidado nas decisões, para não invalidarmos, desprezarmos a bênção que está em nossa vida – através da Promessa – como fizera Esaú.

Quantas vezes por preocupação ou ansiedade, diante de um problema no seio da família, agimos por conta própria, invalidando a Promessa que está sobre nós e nossa casa (conforme Atos 16:31). Ou diante de uma dificuldade financeira, saimos daquilo que nos garante a Palavra (conforme Filipenses 4:19) por conta de um impulso natural. Em suma, toda vez que o homem decide caminhar de forma natural, despreza e invalida em sua vida o plano e o agir de Deus.

“O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança.” (Salmos 25:14 NVI).

Esse é o desejo de Deus, dar o Seu melhor para aqueles que O amam e O respeitam. Ele jamais nos dará algo usado, remanejado, bem pelo contrário, SEMPRE nos dará aquilo que ninguém jamais ouviu, viu ou conheceu. É como aquele casal de noivos que se guarda para a noite de núpcias, na qual cada dará ao seu cônjuge o seu melhor, o seu segredo, a sua intimidade. Assim é Deus para conosco. Não despreze aquilo que Deus tem de melhor para te dar.

 

Não deixe que seu coração desfaleça

 "Quem confia em suas riquezas certamente cairá, mas os justos florescerão como a folhagem verdejante." (Provérbios 11:28 NVI).

  Precisamos tomar um cuidado muito sério, pois muitas vezes, temos feito de características, habilidades, influência, poder de persuasão, experiência a nossa "riqueza", depositando nelas a nossa confiança para resolver situações, vencer adversidades, convencer pessoas, enfim para alcançarmos êxito em nossas vidas. Grave erro. Como Salomão fala claramente, aquele que assim o fizer CERTAMENTE cairá, sofrerá dolo com isso, pagará um preço muito caro. Lembramos muito bem o que nos falam as Sagradas Escrituras a respeito de onde deve estar a nossa confiança : No Senhor Deus.

  Parece incrível, mas muitos põem numa oração, ou num determinado elemento sagrado a sua confiança - não que eu faça apologia a não orar ou condene o uso de elementos, muito pelo contrário devemos orar e tudo o que fizermos devemos fazê-lo por fé - porém a nossa confiança deve estar estritamente no Senhor e naquilo que nos diz a Sua Palavra como deixou claro o Senhor Jesus - vide Lucas 4:4 - ao ser tentado no deserto, citando o texto Sagrado de Deuteronômio 8:3.

  Quantos chegam ao extremo de fazer das palavras de um homem sua confiança? Seja lá no que você estiver confiado, certifique-se que seja naquilo que a Palavra de Deus lhe garante.

"Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda." (Salmos 127:1 NVI).

  Quantas pessoas conhecemos que até mesmo movidas pelas mais sinceras e boas intenções, tentam inutilmente preparar, montar, armar uma situação propícia para que seus planos dêem certo? Por exemplo, ao tentarmos salvar nossa família, queremos pregar exaustivamente para os nossos entes queridos, porém a Palavra de Deus diz que não é pelo muito falar, nem por força nem por violência.

  Ser feliz não é ter uma vida perfeita - como as que vemos nos contos de fadas, com direito a príncipe montado num cavalo branco ou anjos tocando harpa no fundo - mas humildade para reconhecer os erros, sabedoria para receber uma crítica injusta, coragem para ouvir uma "não", sensibilidade para dizer "eu te amo", desprendimento para falar "eu preciso de você".

“Davi disse a Saul: "Ninguém deve ficar com o coração abatido por causa desse filisteu; teu servo irá e lutará com ele". Respondeu Saul: "Você não tem condições de lutar contra esse filisteu; você é apenas um rapaz, e ele é um guerreiro desde a mocidade".” (1 Samuel 17:32-33 NVI).

  Outro detalhe importante é que por causa das preocupações e dos problemas que temos enfrentado, acabamos deixando nosso coração desfalecer, desanimar - no caso de Saul era o medo - porém isso só acontece se nossa comunhão com Deus estiver abalada; somente se nosso coração estiver vazio da Palavra de Deus. No caso de Saul era tão forte o medo, que simplesmente deixou de lado o seu reino e desistiu de enfrentar Golias mesmo antes de ir ao campo de batalha. Quantas vezes fazemos e mesma coisa?
  Outra coisa triste na atitude de Saul, é que ao olhar para o pequeno Davi se oferecendo para enfrentar Golias, ele não via lógica, razão crer na vitória, não fazia sentido acreditar nisto. Aí é que está ponto fundamental : É fácil crer que Deus nos honrará quando tudo está bem, quando temos dinheiro no bolso, a família está unida, o casamento está perfeito. Precisamos crer em Deus PRINCIPALMENTE quando não faz sentido crer nEle.
  Lembre-se de Marta e Maria, que tinham o seu irmão Lázaro morto já há quatro dias, sepultado : não fazia sentido abrir a cova, pois cheirava mal, porém mesmo diante disto elas preferiram crer nas palavras do Senhor Jesus, mesmo quando elas pareciam não fazer sentido.

  Nas palavras de Saul vemos onde estava o coração dele. Como Jesus mesmo deixou claro, o que estiver “enchendo nosso coração”, com certeza encherá também nossos lábios :

"O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração." (Lucas 6:45 NVI).

 

  Por ter o coração cheio de medo, deixou de lado o seu reino, se ocultando de lutar por ele, e infelizmente muitas vezes fazemos o mesmo. Infelizmente aquilo que povoava o coração de Saul, também o dirigia. Baseados nisto é bom nos fazermos algumas perguntas :

O que dirige nossas ações, palavras e pensamentos?

1) Muitos são dirigidos pelo medo (Saul) – Independente do que tenha causado tal situação, essas pessoas com freqüência perdem grandes oportunidades por medo de correr riscos. O medo é auto-imposição de um cárcere, que o impedirá de provar aquilo que Deus tem para ele.

2) Outros são dirigidos pela culpa (Caim) – passam a vida inteira fugindo do remorso e ocultando sua vergonha. Infelizmente são manipuladas pelas lembranças. Permitem que seu passado controle seu presente e seu futuro. Quando Caim pecou, sua culpa o fez cair da presença de Deus.

3) Dirigidos pelo rancor e pela raiva – Estes se apegam a mágoas, sem jamais superá-las. Em vez de aliviarem sua dor através do perdão, revivem-na de contínuo em sua mente. Acabam se fechando e interiorizam sua raiva, enquanto explodem sobre os outros. Aqueles que o magoaram no passado não podem continuar a magoá-lo, a menos que você se agarre à dor através do rancor. O rancor machuca mais a você que a pessoa que trouxe tal indignação.

4) Dirigidos pelos próprios interesses – Seu desejo de adquirir e se satisfazer se torna o único objetivo na vida. O impulsos de sempre querer mais baseia-se no conceito errôneo de que ter mais me tornará feliz, mais importante e mais protegido. Auto-estima e patrimônio não são a mesma coisa.

5) Dirigidos pela necessidade de aprovação – Pessoas assim permitem que as expectativas dos outros controlem suas vidas. Muitos adultos ainda tentam ganhar a aprovação dos pais que nunca estão satisfeitos. Outros são dirigidos pela pressão social, sempre preocupados com o que os outros poderiam pensar. Podemos não conhecer todas as chaves do sucesso, mas uma perigosa chave do fracasso é tentar agradar a todos.

  Além destes, existem também aqueles que são dirigidos por tristezas, frustrações, momentos difíceis. Enfim, seja lá o que for - sentimento ou emoção, alegre ou triste - nada pode dirigir nossas decisões, nossa vida, nada além daquilo que nos garante a Palavra de Deus.

No que estamos confiados? O que tem dirigido nossas vidas?

Lembre-se que onde estiver o seu tesouro estará também seu coração!

De que forma Deus está nos encontrando?

“Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos...a inteligência e o entendimento.” (Provérbios 2:1-6 ARA).

  Se cumprirmos (v. 1, 3 e 4) acessaremos o tesouro (v. 5 e 6) do entendimento (compreensão) e conhecimento de Deus. Precisamos de ambos, sabedoria (conhecimento da verdade e saber como fazer uso dela) e entendimento (conhecimento temperado e modificado pela sabedoria, o qual nos traz discernimento). Muitos não julgam, discernem da maneira correta porque têm recusado a Palavra de Deus em seus corações. Deus não fala conosco subjetivamente. A Palavra do Senhor Deus para não é vaga – “quem sabe”, “talvez dessa forma”. Ao falar Ele é específico e objetivo no que diz respeito ao que espera de nós. Sabemos através dEla exatamente em nossos corações o que devemos fazer ou parar de fazer, porém porque determinada instrução vai contra um princípio nosso, um ideal, um conceito, preferimos deixar a Palavra de lado – não aceitando-A – a abandonar um princípio nosso. Por exemplo, ao ouvir mensagem, sabemos que devemos liberar o perdão a quem nos fizera o mal, mas só o queremos fazer quando a pessoa nos procurar, mesmo já tendo ouvido que devemos fazer mais, ir além, andar a segunda milha. Porém Deus não perguntou quem falou, Ele está pedindo que você conserte. Aceitando e guardando a Palavra agimos com um coração perfeito, inteiro para com Deus.

 “Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Crônicas 16:9a ARA).

  A maior virtude de Davi era o coração inteiro diante do Senhor. Quando foi confrontado pelo profeta Natã não se justificou, nem tampouco tentou ocultá-lo ou por a culpa em outrem como fizera o rei Saul ao ser confrontado duas vezes pelo profeta Samuel. Deus não procura perfeitos, mas sinceros. Um coração perfeito é um coração totalmente comprometido com Deus, que se põe na Palavra a fim de viver uma vida que O agrade. E se porventura vier a errar, não tenham vergonha de se colocarem humildemente, sem restrições na Sua Presença confessando, assumindo seu erro, pois sem Ele nada podemos fazer.

“Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré e uma multidão o comprimia de todos os lados para ouvir a palavra de Deus. Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes. Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se, e do barco ensinava o povo. Tendo acabado de falar, disse a Simão: "Vá para onde as águas são mais fundas", e a todos: "Lancem as redes para a pesca". Simão respondeu: "Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes". Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se. Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar. Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!"” (Lucas 5:1-8 NVI).

Sem o coração perfeito acabamos desistindo dos sonhos e ideais que temos.

1) Sempre ao nos encontrar e por conhecer a condição do nosso coração, Ele através da Sua Palavra, tem por objetivo nos tirar daquela condição, daquele lugar em que está o nosso coração e que limita o agir de Deus. Precisamos deixar de lado nossos conceitos e ouvir ao Senhor Jesus. Isso tem o objetivo de nos dar capacidade de discernimento uma vez tendo ouvido Sua Palavra.

2) Outra coisa que Ele fará é nos ensinar através da Sua Palavra, trazendo entendimento e sabedoria.

3) Após nos dar sabedoria, Ele nos mostra especificamente o que devemos fazer a partir de então.

4) Quando agimos sem Jesus em nossas vidas – ações, decisões, pensamentos – agimos durante as trevas, escuridão.

5) Nem sempre será fácil por em prática aquilo que Jesus está nos ordenando, mas mesmo assim devemos fazê-lo.Não fazer por fazer, mas sim obedecer com um coração perfeito.

6) Quando assim o fazemos, os resultados, os frutos são inevitáveis. Seremos bem sucedidos em tudo o que fizermos, veremos a manifestação de Deus em nossas vidas.

7) Isso tudo se deu imediatamente após Jesus ter curado a sogra de Pedro, porém mesmo andando com Jesus, não O conhecemos ainda.

Andar com Jesus não basta. É preciso que tenhamos um coração perfeito com Deus.

Confrontados a viver o impossível

“"Tenham o cuidado de obedecer a toda a lei que eu hoje lhes ordeno, para que vocês vivam, multipliquem-se e tomem posse da terra que o Senhor prometeu, com juramento, aos seus antepassados.” (Deuteronômio 8:1 NVI).

O pedido de Deus feito pela boca de Moisés resume-se a algo muito simples : guardar as instruções da Palavra de Deus em nossos corações a fim de que a pratiquemos, vivendo segundo Ela. Analisando friamente este texto, veremos que é a prática daquilo que a Palavra sugere que fará com que tenhamos vida e a tenhamos com abundância; e cresçamos ao ponto de possuir tudo aquilo que Deus nos prometeu.

“Os justos odeiam o que é falso, mas os ímpios trazem vergonha e desgraça.” (Provérbios 13:5 NVI).

Não é o sofrimento que glorifica a Deus, mas sim a atitude certa, baseada em Sua Palavra que agrada a Deus e Lhe traz glória. Se não aprendermos a glorificar a Deus nos tempos difíceis com nossa postura alinhada com a Palavra, não alcançaremos a vitória. Precisamos aprender a sentir horror, abominar, não ter gosto nenhum naquilo que não está de acordo com o que nos diz a Palavra de Deus. Quantas vezes, mesmo sendo de Deus e conhecendo aquilo que nos diz a Sua Palavra, preferimos exaltar, aceitar e tomar posse do problema em nossas vidas. Infelizmente muitos de nós ainda tem uma grande facilidade em se apropriar do problema como algo particular, peculiar seu, pessoal.

“Noutra ocasião ele entrou na sinagoga, e estava ali um homem com uma das mãos. Alguns deles estavam procurando um motivo para acusar Jesus; por isso o observavam atentamente, para ver se ele iria curá-lo no sábado. Jesus disse ao homem da mão atrofiada: "Levante-se e venha para o meio". Depois Jesus lhes perguntou: "O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou matar?" Mas eles permaneceram em silêncio. Irado, olhou para os que estavam à sua volta e, profundamente entristecido por causa do coração endurecido deles, disse ao homem: "Estenda a mão". Ele a estendeu, e ela foi restaurada.” (Marcos 3:1-5 NVI).

Muitas vezes nos achamos exatamente como o homem da mão mirrada – dentro da igreja, como todos os demais, porém sem ser abençoado, sem provar do milagre. Podemos estar junto da multidão, ouvindo a mensagem, porém se não deixarmos o Senhor Jesus falar conosco através de Sua Palavra, nos fazendo um convite bem específico e direto a nós, não conseguiremos alcançar aquilo que temos buscado.

Mesmo com toda incredulidade que rodeava aquele homem e Jesus, o milagre não foi impedido, pois bastou apenas que ele cresse.

Outro detalhe importante a ser destacado é que indiferente o problema que estejamos enfrentando, quando a Palavra fala conosco, temos nEla todo o poder necessário para vencermos o quadro que se propõe diante de nós.

Quando Jesus o confrontou, pedindo que ele fizesse aquilo que a princípio não poderia, ele aborreceu a palavra da mentira em favor da Palavra que Jesus lhe dera e viu o milagre cumprido em sua vida. Quantas vezes a Palavra vem nos confrontando a fazer o que não podemos e simplesmente damos desculpas para Jesus? É importante ressaltar que a mão em questão era atrofiada. Normalmente quando um membro se encontra neste estado, a orientação médica consiste em algumas sessões de fisioterapia; porém quando ouviu a Palavra de Jesus e aborreceu a mentira, o homem viu sua mão ser curada, restituída perfeita como a outra instantaneamente.

Atreva-se a crer! Aí mesmo onde você está! Agora mesmo! Aborreça essa mentira! Deus quer manifestar o milagre em sua vida em Nome de Jesus!

Prosseguir mesmo com as adversidades

“Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes.” (Salmos 126:5-6 NVI).

  Lute pela unidade da sua casa em tudo que você fizer. Semeie para justiça através de obras de obediência para que tenha uma colheita abundante.

“Poucos dias depois, ...paralítico.” (Marcos 2:1-4 NVI). Precisamos reunir todos os esforços para levar a nossa família aos pés do Senhor Jesus. Obviamente encontraremos obstáculos, dificuldades – em alguns casos, uma multidão deles – mas mesmo diante deles devemos perseverar. Temos de tirar tudo que impede (encobre) que os nossos vejam a Jesus. Precisamos também manter o equilíbrio para conduzir nossa família à presença do Senhor Jesus. Um dos principais sintomas de uma sociedade doente é quando apresentamos em nossos relacionamentos humanos a mesma atitude de descompromisso e impessoalidade que mostramos com relação aos itens inanimados e descartáveis que utilizamos na vida cotidiana.

Há um erro que as pessoas cometem ao dizer – "caso-me com fulano; dou 50% de minha vida a ele; ele me dá 50% também. Somados, somos um casal 100%. Erradíssimo. Se cada um dá só metade, a quem darão a outra metade? E na matemática de Deus, duas metades somadas resultarão num casamento pela metade. O certo é: o homem inteiro (100%) doado à sua esposa, a mulher inteira (100%) doada à seu marido, ambos somados dá exatamente 100%, nada menos, nada mais!

No texto da Bíblia descrito em Gênesis 2:25, nós encontramos o seguinte relato: “estavam nus e não se envergonhavam!”

Há dois sentidos para "estar nus":

1.Físico – Corpo, sexo, contato íntimo, carícias, etc...

2.Mental – Relacionamento humano, conversa sem segredos e sem barreiras.

  Estar nu, especialmente na MENTE: desnudam-se um perante o outro. Relacionamento saudável. Pois guardar segredos adoece o casal. Rancores guardados transformam-se em ressentimento com "mau cheiro". É terrível um casal onde não existe liberdade de expressão, onde cada um não pode falar o que gostaria de falar.

  Perante o cônjuge, abrimo-nos inteiramente, sem reservas. Não há barreiras, máscaras, nada. A mulher conhece cada defeito dele; as fraquezas e limitações de seu marido. O homem conhece cada defeito dela; suas fraquezas e limitações. Isso é saudável.

  Pessoas que não abrem seu coração a seu próprio cônjuge, ou, a ninguém, tornam-se neuróticas. Abrigam no próprio ser problemas que nunca se resolvem porque não são ventilados. Tornam-se ranzinzas e insatisfeitas. Como é bom ter alguém para desabafar, abrir o coração, falar tudo, ser compreendido. E esse alguém, é o próprio cônjuge.

MEDO - Sentimento inquietante que se tem diante de perigo ou ameaça; FOBIA; PAVOR; TERROR: Ele tem medo de tempestades. Ansiedade diante de uma sensação desagradável, da possibilidade de fracasso etc.; RECEIO; TEMOR: Tinha medo de ser abandonada pelo marido. Atitude covarde; POLTRONARIA: Fugiu por medo de apanhar. (De maneira tímida, preocupada, hesitante).

“O SENHOR Deus pôs a sua poderosa mão sobre mim e avisou a mim e aos meus seguidores que não andássemos no caminho que o povo estava seguindo. Ele nos disse: - Não pensem que tudo o que o povo chama de revolução seja revolução mesmo. Não fiquem assustados, nem tenham medo daquilo de que o povo tem medo.” (Isaías 8:11-12 NTLH).

   Imagine Zaqueu nutrindo medo, ou Abraão quando recebeu de Deus a incumbência de sair da terra onde estava. Não podemos ter medo de fazer aquilo que Deus nos manda fazer (cfe Isaías 43:10).

Não perder a visão – cuidado que gera um sucesso extraordinário

“Seu potencial de crescimento, de retorno de seu investimento, rende na proporção direta de seus esforços, e sua independência pessoal é limitada apenas por sua visão e seu desejo”.

“Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado” (Provérbios 29:18 ARA).

VISÃO – objetivo preciso, definido claramente, com um plano e um esquema detalhados que servirão para alcançá-lo.

  Uma pessoa com atitude vencedora corresponde por 80% dos resultados de um país inteiro hoje. Segundo Salomão, a falta de visão leva as pessoas à ruína.

  Um dos maiores erros que cometemos é que ao invés de manter a visão – o motivador – acabamos acolhendo idéias de outros e nos “misturamos”, perdendo assim nossa identidade e nossa capacidade. Muitas vezes as maioria é um grupo de caracóis altamente motivados. Se mil pessoas dizem algo tolo, ainda continua sendo tolo. A verdade nunca depende do consenso de opinião, ou da opinião pública como já vimos anteriormente. Somos singulares, logo não devemos só porque os outros fazem ou aceitam, fazer ou aceitar nós também. A regra da maioria nem sempre está certa. Em geral, são as pessoas que não têm sonhos nem visão própria que desejam decidir sobre tudo. Infelizmente, as pessoas que fazem parte de um grupo tendem a concordar com os cursos de ação que elas individualmente sabem que não são corretos. Não seja persuadido nem dissuadido pela opinião do grupo. Não faz nenhuma diferença aquilo em que outra pessoa acredita; você precisa crer por você mesmo.

  Nunca tome orientação para sua vida pessoal com uma multidão. Jamais decida desistir só porque alguém discorda de você.

  O erro dos espias israelitas foi justamente esse, deixaram que sua visão se perdesse em favor da opinião alheia. Infelizmente tal problema se alastrou, alcançando o restante da congregação. Agir de acordo com o propósito que está no nosso coração - segundo a visão - é como andar de bicicleta : se não se anda em frente, cai-se!

“E o Senhor disse a Moisés : Envie alguns homens em missão de reconhecimento à terra de Canaã, terra que dou aos israelitas. Envie um líder de cada tribo dos seus antepassados.” (Números 13:1-2 NVI).

“Apenas aqueles que ousam ter grandes fracassos conseguem alcançar grandes sucessos.” - ROBERT F. KENNEDY, senador dos EUA.

“Arriscar na vida é saltar para o abismo e construir suas asas durante a descida” - RAY BRADBURY, escritor.

“O segredo do meu sucesso está em morder mais do que podia mastigar e em mastigar o mais rápido possível” - PAUL HOGAN, ator.

  Mesmo a tarefa não sendo muita fácil, Deus ordenou a escolha de pessoas qualificadas, capacitadas, formadores de opinião; pessoas singulares. Não menospreze a sua capacidade, a sua singularidade, isto é algo dado por Deus. 

Falta de visão torna tudo fora de proporção

  Algumas pessoas tratam uma goteira do telhado como se fosse um furacão. Tudo para elas é um projeto grandioso. Encontram um problema em cada solução. Um exemplo disto é a Lei de Murphy : “Nada é tão fácil quanto parece; tudo exige de você mais do que você espera; e se alguma coisa pode dar errado, dará, e no pior momento possível”.

 Os espias israelitas perderam a visão individual (cada tribo e cada pessoa desfrutaria de sua liberdade, de seu pedaço de terra, de seu espaço para crescer) e coletiva (a Terra Prometida) que Deus lhes dera, perdendo assim a proporção, ou seja, perderam sua identidade. Perderam a dimensão daquilo que Deus tinha preparado para eles.

"E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Disseram: "A terra para a qual fomos em missão de reconhecimento devora os que nela vivem. Todos os que vimos são de grande estatura. Vimos também os gigantes, os descendentes de Enaque, diante de quem parecíamos gafanhotos, a nós e a eles"." (Números 13:32-33 NVI).

  O pior é que eles conseguiram "contaminar" TODA a congregação com sua falta de visão. Lembre-se que ao perder a visão você acaba comprometendo outros também.

"Naquela noite toda a comunidade começou a chorar em alta voz. Todos os israelitas queixaram-se contra Moisés e contra Arão, e toda a comunidade lhes disse: "Quem dera tivéssemos morrido no Egito! Ou neste deserto! Por que o Senhor está nos trazendo para esta terra? Só para nos deixar cair à espada? Nossas mulheres e nossos filhos serão tomados como despojo de guerra. Não seria melhor voltar para o Egito?"" (Números 14:1-3 NVI).

Destaque-se! Não tenha medo de ser atingido por algumas flechas!
JAMAIS PERCA A SUA VISÃO!

Estamos preparados para enfrentar as crises?

“Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha. Quem ouve estes meus conselhos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.” (Mateus 7:24-27 NTLH).

Muitos de nós não possuem as ferramentas mentais, emocionais, psicológicas e espirituais necessárias para suportar as fases de tribulação com sucesso e eficácia. Alguns exemplos:

O que fazemos quando tudo em que confiamos desmorona?

Depois de uma vida inteira de trabalho duro, dedicação, compromisso e lealdade à carreira escolhida, como é possível mudar sua vocação e suas habilidades? Como nos preparamos para uma mudança repentina em nossas vidas? Como nos recuperamos quando a vida nos pega de surpresa? O que fazer quando o sonho e o investimento de toda a vida desmoronam sem que tenhamos cometido qualquer falha? Como se restabelecer depois que instituições abruptamente “puxam o nosso tapete”, instituições estas que supostamente deveriam nos proteger? O que dizer à nossa família quando enfrentamos a dura realidade de que talvez não consigamos mais suprir suas expectativas de segurança, sustento e provisão? Para onde podemos ir quando desejamos trabalhar, mas não há empregos? O que fazer quando o nosso senso de orgulho é lançado nas chamas da sobrevivência? O que fazer para seguir em frente ao ver o legado de anos de trabalho desaparecer quando você recebe uma carta de demissão da empresa que ajudou a construir?

Note que em Sua declaração, Jesus não disse que a casa era frágil, ou incapaz de continuar de pé. Ele frisa que com a chegada da chuva – da dificuldade, da crise – e seus efeitos – escassez, desemprego, abalo sócio-econômico – a casa acabou por não suportar, ou seja, ela não possuía estrutura/ferramentas para enfrentar tais eventos.

Algumas pessoas que conhecemos podem estar bem mesmo, sem levar em conta os conselhos da Palavra, mas lembre-se que Jesus falou que com a chegada da chuva... Com certeza para essas pessoas ainda não chegou a “chuva” com sua fúria e seus efeitos.

Diante das dificuldades financeiras, um dos primeiros sintomas de abalo é a confiança do consumidor – a qual é vital para o sucesso das economias capitalistas, pois tudo gira em torno da compra e venda. Quando a confiança é abalada, os compradores deixam de comprar, os vendedores se vêem na situação de deixarem de vender. As receitas diminuem e conseqüentemente a riqueza diminui. No entanto o medo não diminui, ele cresce. Outro fato importante é que quando se acrescenta um desastre financeiro aos problemas que já temos, o fardo se torna insuportável. Podemos definir o medo como falta de confiança e é o próprio medo que alimenta a recessão. Um dos mais profundos conselhos que o Senhor Deus nos dá é que não devemos dar lugar ao medo: “Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.” (João 16:33 NTLH). “Você nunca será derrotado. Eu estarei com você como estive com Moisés. Nunca o abandonarei. Seja forte e corajoso” (Josué 1:5-6a NTLH). Josué precisava seguir os conselhos de Deus com uma atitude proativa. O mundo não nos paga pelo que sabemos, mas sim pelo que fazemos. “O universo recompensa a ação”. O que diferencia as pessoas de sucesso, mais do que qualquer outra coisa, é a atitude proativa. Mesmo que no início nem tudo saia perfeito, essas pessoas aprendem com seus erros, fazem as correções necessárias e continuam com ímpeto até produzir o resultado esperado.

As coisas podem acontecer para aqueles que esperam, mas são abandonadas por aqueles que partem energicamente para a ação. ABRAHM LINCOLN, 16° presidente dos Estados Unidos da América.

Deus fará coisas grandes e firmes através de nós

Primeira Apresentação do Coral de Artur Alvim

A maior Reunião de Prosperidade da Zona Leste de São Paulo

"Tudo o que o homem planta, isso também colhe"

Talvez até hoje você nunca alcaçou os seus objetivos, nunca viu um sonho realizado, não provou ainda da Prosperidade Verdadeira! A sua hora é agora! Não perca mais tempo!

Junte-se aos vencedores!

VENHA! PARTICIPE! REALIZE-SE!

 CHEGA DE SONHAR! COMECE A REALIZAR!

Segundas-Feiras às 09hs, 14hs e especialmente às 19:30hs (Seminário Empresarial)

Rua Maciel Monteiro, 416 (Em frente ao Itaú) - Artur Alvim - Zona Leste - SP

Fone : (11) 2746-2268

Pastor Alex Marques e o povo de Artur Alvim buscando a Deus

Alçar um vôo mais alto é sinônimo de abnegação

Sua atitude determina a diferença entre o sucesso e o fracasso

“Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra. Depois, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:” (1 Reis 17:1-2 ARC).

“Sou Eu quem confirma a palavra do seu servo e cumpre o conselho dos seus mensageiros” (Isaías 44:26a ARC).

  A maioria das pessoas simplesmente deixa que a vida passe por elas. As pessoas têm uma grande dificuldade em definir o sucesso. Não podemos alcançar algo que não sabemos o que é. Precisamos saber e conhecer especificamente o que queremos e o que buscamos. “Precisamos ter uma imagem bem real de onde estamos indo, ter respostas às nossas perguntas sobre o buscamos, ter entendimento do que buscamos e ter habilidade de continuar crescendo”. Para obtermos sucesso, precisamos levar em conta esses quatro pontos citados acima. Muitos por desconhecerem isso, acabam tendo uma visão errada do sucesso : “Associar o sucesso à obtenção de alguma coisa, à chegada a um determinado ponto ou cumprimento de um objetivo”. Por conta deste entendimento errado, muitos associam sucesso às riquezas, sentimento especial, posses específicas e valiosas, poder, realizações.

  Para ilustrar essa linha de raciocínio vejamos uma pequena história : Em 1923, o seleto grupo dos homens mais ricos e poderosos do mundo se encontrou no Hotel Edgewater Beach, em Chigaco-EUA. Eles eram os “mais mais” da riqueza e do poder. Naquela época, eles controlavam mais dinheiro que a quantia disponível no Tesouro americano. Eis a lista dos que estavam presentes e do que aconteceu com eles :

 • Charles Schwab, presidente da maior siderúrgica privada – morreu falido.
• Arthur Cutten, maior especulador de trigo – morreu no exterior, falido.
• Richard Witney, presidente da Bolsa de Valores de Nova Iorque – morreu depois de ter sido libertado da prisão de Sing Sing.
• Albert Fall, membro do gabinete da presidência dos Estados Unidos – recebeu um indulto para que pudesse morrer em casa, em vez de na prisão.
• Jess Livermore, o maior corretor de Wall Street – suicidou-se.
• Leon Fraser, presidente do Banco Internacional de Empréstimos – suicidou-se.
• Ivar Kreuger, chefe do maior monopólio mundial – suicidou-se.

  Até mesmo o milionário grego, o armador Aristóteles Onásis, que manteve sua riqueza e morreu com idade avançada, reconhecia que dinheiro e poder não são a mesma coisa que sucesso. Se uma ave pousa em seu telhado você não tem culpa, afinal de contas ele é quem pousou; porém se ele constrói seu ninho neste lugar a culpa é sua, pois foi você que não tendo atitude deixou.

“Os apóstolos voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e ensinado... Foram cinco mil os homens que comeram os pães.” (Marcos 6:30-44 NTLH).

  Aqui no caso os discípulos tinham tudo para ter um maravilhoso sucesso, seguindo os passos e ensinamentos de Jesus, dando comida ao povo, multiplicando se preciso fosse os pães, porém cometeram o triste erro que nós com freqüência cometemos. Jesus lhes disse enfaticamente "dai-lhes vós de comer". Eles deveriam resolver e suprir as necessidades presentes, porém não tiveram a atitude correta. Logo Jesus teve de mais uma vez mostrar-lhes como agir.

Quantas vezes mais Jesus terá de nos "mostrar" e fazer por nós aquilo que nós mesmos devemos fazer?

Aquilo que pensamos, nossas crenças e convicções pessoais nos afetam

“Porque, como imaginou na sua alma, assim é” (Provérbios 23:7a).

Muito daquilo que sentimos (experimentamos) se deve aos conceitos errados que formamos em nossa mente, inclusive sobre nós mesmos. Ninguém que pensa como peru pode voar como uma águia.

Os nossos padrões de pensamento – crenças, convicções, conceitos e pontos de vista – regem nossas vidas. Aquilo que experimentamos se deve aos pensamentos que alimentamos. As informações que recebemos como verdade sobre nós e sobre os outros, determinam nossas emoções em relação aos outros e a nós mesmos. “Os chineses usam duas pinceladas para escrever a palavra crise. Uma pincelada representa a palavra perigo; a outra representa oportunidade” – John F. Kennedy. Dependendo de como pensamos, vemos oportunidades nas crises.

Os bebês-elefante são confinados, desde o nascimento, num espaço muito reduzido. O treinador prende suas pernas em um poste de madeira, o que reduz a área de manobra do animal ao comprimento da corda – eles tentam escapar, mas a corda os impede, então aprendem que não podem ir além. Quando crescem, mesmo se tornando colossais de 5 toneladas que facilmente arrancariam o poste de madeira e a corda, sequer tentam, porque formam condicionados desde bebês por um pensamento errado de que isso não lhes era possível. Nossas crenças e convicções são responsáveis diretos por aquilo que vivemos.

Conta-se uma história que Pedro estava passando um final de semana com uma família judaica, e notara que, durante as refeições, eram servidos pães assados ao forno, mas sempre com as pontas cortadas. Na última refeição, já vencido pela curiosidade, tomou coragem e perguntou por que eles cortavam os bicos dos pães. A dona da casa respondeu : “Eu faço assim porque sempre vi minha mãe fazer desse jeito”. Como os olhares se dirigiram para a mãe, esta respondeu : “Eu fazia desse modo porque também via a minha mãe cortar as pontas dos pães”. Dessa vez, todos os olhares convergiram para a velhinha sentada numa cadeira preguiçosa ao lado da mesa, a qual sorriu e respondeu : “É verdade que eu sempre cortava as pontas dos pães. Mas eu fazia isso porque o forno era muito pequeno e não cabia um pão inteiro”. A mente tem a capacidade de copiar e perpetuar comportamentos.

A bem da verdade, nossa mente é regida por leis que não podem ser ignoradas :

“Pensamentos geram sentimentos e a eles se referem” – Todo sentimento provém de um pensamento correspondente. Lembremos de Elias que ao assimilar a frase ameaçadora de Jezabel, deu vazão ao sentimento de medo em seu coração, o qual o dominou e fez fugir (conforme 1 Reis 19:1-3).

“Você é o que pensa, não o que pensa que é” – Aquilo que ocupa o seu pensamento é o que determina a essência do seu ser. Em suma, aquilo que ocupa o nosso pensamento vai determinar o nosso sucesso ou o nosso fracasso e também nossas reações na vida. Um sábio A. W. Toser disse : “Quem quiser conhecer sua verdadeira condição pode fazê-lo verificando quais foram os seus pensamentos nas últimas hora ou dias. Em que pensou quando estava livre para pensar o que quisesse (agradasse)? Para onde se voltou o mais íntimo do seu coração quando estava livre para voltar-se para onde quisesse?” Sendo sinceros em nossas respostas, descobriremos não só o que somos, mas também o que vamos ser. Lembremos de Gideão que mesmo diante das declarações poderosas do anjo do Senhor, se via como um legítimo fracasso (conforme Juízes 6:11:15).

“Um sentimento só pode ser mudado se a informação (pensamento) que o originou for modificado” – Um exemplo muito comum é a mágoa : muitas pessoas acham dificuldade em perdoar porque elas querem deixar de sentir a mágoa antes de perdoar. Só poderão perdoar de fato tendo por base uma decisão fundamentada na Palavra de Deus, que nos diz que devemos perdoar. Esse novo pensamento gera o sentimento de misericórdia, vencendo assim a famigerada barreira. Lembremos do testemunho de José ao assumir que venceram os sentimentos amargos por ter sido traído por seus irmãos (conforme Gênesis 41:51-52).

As escolhas que fazemos influenciam nossas vidas

“Se estiverdes dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos que desta terra.” (Isaías 1:19 NVI).

A maioria das pessoas deseja transformar o mundo a fim de melhorar a própria vida, mas o mundo que elas precisam transformar em primeiro lugar é aquele que está dentro delas.

Nos primeiros anos de vida, você não tem muitas escolhas, até porque nesta fase sua vida é moldada pelas condições. Não escolhemos onde nascemos, ou quem são os nossos pais, nossa raça, nosso tipo de personalidade ou formação genética. Porém, quanto mais vivemos, mais nossa vida será moldada por nossas escolhas. (Lembramos a definição de Voltaire de que a vida é como um jogo de cartas). Resumindo o Se estiverdes dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos que desta terra.pensamento de Voltaire, quanto mais vivemos, mais responsáveis nos tornamos pelo rumo que nossa vida está tomando e isso se dá em função das escolhas que fazemos. Deus através do profeta Isaías nos deixou isso muito claro no texto acima. Fomos criados para este fim, porém só o alcançaremos se decidirmos – escolhermos – Lhe obedecer.

Um dos exemplos mais clássicos está naquela criança que está na tenra idade escolar e tem diante de si a difícil escolha : fazer a lição de casa ou assistir televisão? Da mesma forma acontece conosco; constantemente temos decisões a tomar, escolhas a fazer que CERTAMENTE vão mudar profundamente nossas vidas e a de muitos outros.

A última das liberdades humanas é escolher que atitude tomar em quaisquer circunstâncias, escolher o seu próprio caminho. VIKTOR FRANKL, Criador da Logoterapia ou Terceira Escola Vienense de Psicoterapia. A história pessoal deste homem traz uma lição muito grande sobre escolhas e administração : (Nascido em 1905, cresceu em Viena e mostrou interesse pela psiquiatria. Na adolescência, correspondeu-se com Sigmund Freud, o qual impressionado como talento do jovem, indicou o artigo deste para ser publicado em um importante jornal profissional de psiquiatria. Aos 25 anos, Frankl tornou- se um médico de sucesso, mas em 1942, foi capturado pelos nazistas e jogado junto com outros judeus austríacos em campos de concentração – tendo freqüentado inclusive o temido e brutal Auscwitz. Sofreu atrocidades indescritíveis e não obstante a isso perdeu toda a família : esposa grávida, os pais e o irmão. A maioria dos seus companheiros de prisão foi morta ou desistiu, porém o mesmo não aconteceu com Frankl. Sobrevivendo milagrosamente, após a guerra, voltou a estudar e obteve o título de Ph.D., tornou-se mesmo aos 85 anos professor de neurologia e psiquiatria, recebeu 29 doutorados e publicou mais de 150 livros em 15 idiomas). E nós, como temos administrado as nossas escolhas diante das situações adversas? (Jacó e José também enfrentaram adversidades).

A maior das escolhas que Deus deixou a nosso encargo é a de administrar aquilo que Ele criou : “Os mais altos céus pertencem ao SENHOR, mas a terra Ele confiou ao homem” (Salmos 115:16 NVI).

Administrar é gestão, ou uso eficaz e eficiente, correto e oportuno da propriedade e de recursos alheios para o propósito para o qual foram criados ou delegados, com vistas a produzir o valor de acréscimo esperado. A bem da verdade, todo o ser humano é chamado a ser um administrador, pois fomos criados para isso. Deus quando criou o homem, fez este para que ele administrasse a terra e toda a criação do Altíssimo sob a cultura do Reino dos Céus, cultura de abundância, desde que administrada de forma correta. Vejamos alguns exemplos :

- Como posso ter a "casa dos meus sonhos", se a que tenho hoje não recebe o menor dos meus cuidados?

- Como posso ter um carro novo, se o que tenho hoje vive completamente sujo e descuidado?

- Por que comprar um par de sapatos novos se meu armário está superlotado de sapatos que eu sequer uso?

- Como posso pleitear um salário melhor, ou "mais digno" aos meus olhos, se o que ganho hoje é tratado por mim com desprezo, como "mixaria"?

Deus nos agraciou com o dom da escolha e somos nós que a “administramos”, sendo responsáveis por elas : “Prestem a atenção! Hoje estou pondo diante de vocês a bênção e a maldição. Vocês terão bênção, se obedecerem aos mandamentos do SENHOR, o seu Deus, que hoje lhes estou dando; mas terão maldição, se desobedecerem aos mandamentos do SENHOR, o seu Deus, e se afastarem do caminho que hoje lhes ordeno, para seguir deuses desconhecidos.” (Deuteronômio 11:26-28 NVI).

"O primeiro passo indispensável para conseguir as coisas que você pretende na vida é decidir o que você quer." BEN STEIN, ator e escritor.