Naturalmente o homem é movido pelo instinto de julgar segundo a aparência, o que podemos ver na criação do homem, quando Adão ao avaliar as criações de Deus, "nominou" cada uma delas - e diga-se de passagem, era uma infinidade de espécies que o primeiro homem "rotulou" conforme aquilo que seus olhos viam (conforme Gênesis 2:19).
Essa prática tem crescido vertiginosamente em função das questões culturais existentes em muitos países. O povo brasileiro por exemplo é muito apegado às tradições, o que por sua vez fortalece e muito essa prática de julgamento segundo a aparência.
Ainda é muito comum uma pessoa ser "avaliada" em função da roupa que ela veste, da sua aparência física ou até mesmo em função do lugar onde ela mora. Infelizmente essa prática tem o poder destrutivo de ferir e machucar muitas pessoas sem que aqueles que são seus "adeptos" se percebam disto. Em certos grupos, a prática de "apelidar" ou "rotular" pessoas segundo a aparência, ou outros fatores é algo incentivado, apoiado e reverenciado por seus componentes, o que certamente mostra mesquinhez e insegurança muito grande por parte daqueles que "rotulam".
Não é necessário fazer nenhum esforço para lembrarmos que no Brasil mesmo, existem tribos de índios que ainda hoje convivem perfeitamente, tendo como indumentária básica nenhuma peça de roupa, sendo que isso não lhes causa constrangimentos, nem problemas, nem os impede de conviver em sociedade, mesmo em meio à pessoas que não fazem parte da tribo. Tudo uma questão cultural e de boa convivência, ou seja, um esforço mútuo para que todos vivam bem. Cada um respeitando o espaço do outro, principalmente sem tentar IMPOR seu ponto de vista aos demais de forma autoritária ou abusiva.
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