- A importância da afinação entre o casal -
Quando se ouve a palavra respeito, muitos conceitos nos vêm à mente : Sentimento que leva alguém a tratar outra pessoa com grande atenção, profunda deferência, consideração ou reverência. A palavra respeito provém do latim respectus e significa “atenção” ou “consideração”.
O respeito é um valor que permite que o homem possa reconhecer, aceitar, apreciar e valorizar as qualidades do próximo e os seus direitos. Por outras palavras, o respeito é o reconhecimento do valor próprio e dos direitos dos indivíduos e da sociedade.
Podemos definir respeito como permitir que o outro seja diferente simplesmente por ser ele mesmo.
É uma habilidade para lidar com limites, sejam os nossos, sejam os limites alheios!
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (APOCALIPSE 3:20)
Mesmo sendo Senhor, Jesus sabia respeitar os limites, atitude que traz saúde a qualquer relacionamento.
Limite é basicamente uma linha fronteiriça que marca o ponto em que algo começa ou termina.
Os limites são claros em seu casamento/família? Como estabelecemos e lidamos com os limites?
Os limites ajudam a determinar quem é responsável pelo quê. Limites servem para separar, proteger e quem somos. Estabelecem e mantém a liberdade e a integridade. Limite nos ajuda a perceber onde termina o espaço de um e onde começa o do outro.
Quando qualquer relacionamento começa a concorrer com o seu casamento, está ocorrendo uma quebra de limites e isso precisa ser corrigido urgentemente, antes que isso se torne doentio.
Seja família de origem, amizades ou qualquer que seja o relacionamento que esteja influenciando meu casamento - e/ou meu lar - significa quebra de limites e isso é destrutivo.
A mais famosa quebra de limites ocasionou problemas para toda família (GÊNESIS 2:15-17, 3:8-18)
"CAPÍTULO QUE NINGUÉM QUER LER!"
Um dos aspectos mais importantes de impor limites a nós mesmos é o fato de assumirmos o controle de nossa vida.
Precisamos ser responsáveis por nossos sentimentos, desejos, emoções, tempo, temperamento, reações, atitudes. É preciso que sejamos donos de nossa vida, buscando desenvolver e amadurecer nosso caráter.
Entretanto, essa tarefa não é tão fácil quanto parece. Ficamos mais ocupados com a pessoa que está "nos enlouquecendo" ou "tornando nossa vida infeliz" do que com a nossa própria condição. Culpar os outros desvia a luz da verdade para longe de nós.
Só conseguimos esse desenvolvimento de caráter com sinceridade : "E por que atentas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão." (LUCAS 6:41-42).
Quando deixamos de criar limites em nós mesmos e tentamos impô-los a quem achamos que precisa de limites, impedimos o nosso próprio crescimento e amadurecimento.
Abandone a síndrome de querer ser Deus na vida de seu cônjuge, tentando controlá-lo.
A verdadeira intimidade e comunhão em um relacionamento está diretamente ligada ao quanto respeitamos as diferenças do outro. Não se torne tão crítico ao ponto de desrespeitar os outros.
Amar é apreciar o outro pelo que ele é e não por aquilo que esperamos dele. Consigo amar algo em meu cônjuge – e em qualquer pessoa que seja – que não faça parte da minha lista de preferências?