GÊNESIS 35:1-4
Não há como termos uma vida vitoriosa com Deus se não abrirmos mão de tudo o que nos influencia, sepultando-as a fim de que não exerçam mais efeito algum sobre nós e/ou sobre nossas ações; enterrá-las debaixo do carvalho - árvore viçosa, símbolo da força - crucificando em Cristo (vs. 4)
A mulher samaritana (JOÃO 4), vivia debaixo de influências culturais muito grandes - ela apanhava água perto do meio-dia para evitar o olhar de julgamento da multidão. A maneira de Jesus lidar com essas influências é confrontando-as. Quando certas "influências", que estão presentes há muito tempo em nossas vidas, são confrontadas, normalmente não reagimos bem, não lidamos bem com isso. Isso acontece principalmente porque fomos moldados como "consumidores" e não como "cooperadores" de Cristo. Mas a "premissa" do trabalho de Deus em nossas vidas é NOVIDADE - PARA FAZER ALGO NOVO, É PRECISO ELIMINAR O VELHO (ISAÍAS 43:18-19).
Não podemos fugir das mudanças quando nos encontramos com Deus e ouvir é imprescindível do processo de mudança (vs. 1).
Inegavelmente, as mudanças, na sua grande maioria, provocam dor, incômodo, desconforto e, em alguns casos traumáticas e dramáticas.
Uma das mais belas considerações a respeito de mudanças, envolve a ostra, molusco que produz uma das mais caras e preciosas gemas no mundo das jóias, a pérola.
Uma pérola (também designada por margarita) é um material orgânico duro e geralmente esférico, produzido em reação a corpos estranhos que invadem o seu organismo.
Pérolas são produto da dor! Uma ostra que não foi ferida, não produz pérola!
Resultados de entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada uma substância chamada NÁCAR. Quando um grão de areia a penetra, as células do NÁCAR começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, a pérola vai se formando.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, produz pérolas, pois a pérola é uma ferida CICATRIZADA Se a ostra abandonasse a concha quando incomodada pelo corpo estranho ela morreria e o resultado final seria desastroso.
Ao abordar Jacó, Deus lhe pediu mudança, ao que este reagiu com prontidão e alegria, pois lembrava das experiências boas que tivera com esse Deus (vs. 3). Muitas pessoas quando são convocadas à mudança, reagem mal, trazendo à tona somente amarguras e reclamações. [por exemplo : na virada de ano muitos ficam lembrando apenas as coisas ruins que viveram durante o ano, querendo "enxotar" "o ano ruim", esquecendo-se de agradecer que durante aquele também obtiveram bons resultados].
As mudanças por mais incômodas que possam nos parecer, produzem resultados valiosos em nossas vidas (vs. 5 e DEUTERONÔMIO 11:22-25).
Nada acontece por acaso em nossas vidas, ainda mais no que diz respeito ao agir de Deus. Quando Deus encontrou-SE com Jacó, sabia o "por que" lhe pedira mudança; da mesma forma Jesus sabia o que estava fazendo quando pedira àquela mulher no poço de Jacó. O resultado foi o melhor em ambos os casos devido à atitude, a reação de Jacó e da mulher samaritana que se renderam aos apelos do SENHOR. Vale lembrar o que nos diz a Bíblia em ROMANOS 8:28. E conosco, tem sido assim? Estamos nos rendendo aos apelos do SENHOR quando Ele nos convoca à mudança?
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