- Valorizando as sementes poderosas que recebemos -
“Seja forte e corajoso porque você vai comandar este povo quando eles tomarem posse da terra que prometi aos antepassados deles. Seja forte e muito corajoso. Tome cuidado e viva de acordo com toda a Lei que o meu servo Moisés lhe deu. Não se desvie dela em nada e você terá sucesso em qualquer lugar para onde for.” (Josué 1:6-7 NTLH).
Analisando a declaração que Deus fizera a Josué, percebemos que são poucos e simples os ingredientes necessários para sermos bem-sucedidos!
É possível alguém alcançar o sucesso sem ter uma atitude positiva? A resposta é “sim”, mas a atitude determinará quanto essa pessoa aproveitará o sucesso conquistado.
Ainda que não se admita, a atitude nos abre possibilidades. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, que foi saudado como gênio revolucionário, escritor renomado, influenciando terapeutas, artistas e pensadores, era desde a adolescência, pessimista, melancólico, declaradamente infeliz, cético e depressivo, chegando a recorrer ao uso da cocaína para vencer a angústia, pois acreditava que a felicidade era uma experiência muito difícil. Em suma, não aproveitou o sucesso como poderia.
Sem sombra de dúvidas, a atitude de Freud em relação à vida, e não suas conquistas influenciaram a visão que ela tinha da vida.
Erradamente, acreditamos que o sucesso é sinônimo das conquistas que alcançamos. Ainda que seja possível às pessoas com grande talento ou iniciativa alcançar metas apesar de uma atitude negativa, isso não acontece com freqüência, e demanda um esforço inacreditável. Mesmo que elas atinjam algum grau de sucesso, não são felizes – realizadas (e fazem as pessoas a sua volta infelizes, também). Geralmente, pessoas com atitudes negativas não vão muito longe na vida.
“A vantagem dos vencedores não é nascer em berço de ouro, ter um Q.I. altíssimo ou muito talento. Ela está completamente em sua atitude, não em suas aptidões.”
“A atitude é um critério básico do sucesso. Atitude positiva é algo que não se pode comprar; não está à venda nem por todo dinheiro do mundo.”
Quantas vezes ouvimos falar do Seu Fulano de Tal, que saiu do interior do sertão e veio para São Paulo tentar a vida, e ao chegar à Capital Paulista foi trabalhar de auxiliar de cozinha e hoje, 30 anos depois é um dos 10 chefs de cusine mais conceituados de São Paulo?
Ao dar início a qualquer coisa em nossas vidas, nossa atitude afeta muito mais o resultado do qualquer outra coisa no processo.
Tudo está bem quando começa bem.
Observe as pessoas bem-sucedidas e você verá que elas assimilaram essa verdade, seja o médico que entra na sala de cirurgia, o técnico que orienta seu time para um jogo, o pastor que prepara o sermão ou o executivo que negocia antes de fechar uma grande compra ou venda.
A pessoa confiante aumenta suas chances de sucesso e aproveitamento do mesmo. Já a pessoa pessimista atrai os resultados que espera além de contaminar os que estão à sua volta. (Vide Números 13:25-33 e 14:1-2).
E você? Qual é a sua atitude no início de uma nova experiência? Você fica entusiasmado, cauteloso ou pessimista? Há algum tipo de experiência em especial que lhe provoca uma sensação negativa?
Se essas experiências acontecem em áreas determinantes para seu sucesso, então você precisa ajustar urgentemente sua atitude.
Quando encararmos uma tarefa – especialmente uma tarefa importante que não apreciamos muito – devemos nos concentrar nos fatos e não em nossos sentimentos.
Mantenha o foco nas possibilidades, não nos problemas.
Como já vimos anteriormente, o jovem Davi manteve a atitude certa diante da ameaça chamada Golias.
“Quando os israelitas viram Golias, fugiram apavorados. Eles diziam: - Olhem para ele! Escutem o seu desafio! Quem matar esse filisteu receberá uma grande recompensa: o rei lhe dará muitas riquezas, lhe dará sua filha em casamento, e a família do seu pai nunca mais vai ter de pagar nenhum imposto. Então Davi perguntou aos soldados que estavam perto dele: - O que ganhará o homem que matar esse filisteu e livrar Israel desta vergonha? Afinal de contas, quem é esse filisteu pagão para desafiar o exército do Deus vivo? Aí eles lhe contaram o que ganharia quem matasse Golias.” (1 Samuel 17:24-27)
Davi não fez como os demais israelitas que foram levados pelo que sentiam; ele foi motivado pelas possibilidades.
Se chegarmos a um grupo de adolescentes em idade escolar e perguntarmos sobre “ir à escola”, seus argumentos serão imediatos : “não precisamos ir à escola”. De fato eles não estão errados; não precisam mesmo. Se eles analisarem com mais “calma” tais declarações, perceberão que seu futuro não será muito “promissor”, podendo até parar num centro de detenção ou coisas piores. Isso é o que chamamos de conseqüências.
A compreensão disto ajudará muito em cada momento, em cada atitude, em cada decisão.
O mero fato de perceber que cada momento significa uma escolha, altera consideravelmente nossas experiências.
Tente dizer “eu tenho de” em relação a algo em sua vida, como “Tenho de ir para o trabalho”.
Como você se sente?
É grande a probabilidade de que seus sentimentos sejam de desânimo, frustração, ou até mesmo depressão – lembre do gatinho dos desenhos animados chamado Garfield.
Agora, tente dizer : “É minha escolha ir para o trabalho”. E então, como você se sente? Provavelmente, mais animado e otimista.
A atividade é a mesma, mas a adoção do ponto de vista – a atitude – é diferente e muda a sua experiência.
Esse é o maior benefício que se tem ao selecionar a capacidade de escolha em vez da postura de vítima.
Ser pessoalmente responsável é assumir a condição vitoriosa diante das situações que surgem para nós a cada instante.
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