- A arte de administrar as sementes que recebemos -
Segundo definição da Biologia, a semente é o óvulo maduro e já fecundado das plantas. Ela contém um embrião a partir do qual a planta crescerá quando encontrar as condições apropriadas. Também contém um suprimento de alimentos que servirão para o primeiro estágio de desenvolvimento da planta, antes da formação completa dos órgãos responsáveis pela alimentação. Podemos assumir o princípio de semente para TUDO na vida : o tempo, as situações, o dia, adversidades, dinheiro, confiança, tudo pode ser visto como uma semente.
Partindo deste princípio, podemos afirmar claramente que o poder produtivo de uma semente não tem nada a ver com quem a manipula, nem tampouco com o solo. Sua capacidade frutífera está relacionada diretamente com a vida e os elementos contidos na própria semente.
Deus trabalha com o princípio da Semeadura (se colhe o que se planta – vide Gálatas 6:7b), ou seja, envolve diretamente a semente. Certa feita o Senhor Jesus declarou algo que evidencia esse conceito.
“Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se um grão de trigo não for jogado na terra e não morrer, ele continuará a ser apenas um grão. Mas, se morrer, dará muito trigo.” (João 12:24 NTLH)
A “semente” deve ser plantada, deve receber investimento, e morrer para si mesma, afim de que possa produzir os frutos. De nada adianta a semente saber de sua capacidade produtiva e NADA fazer com tamanha habilidade.
Esse é um erro freqüente em nossas vidas : sabemos a respeito de algo, porém nada fazemos em função/favor daquilo, ou em prol de que aquilo se cumpra ou se concretize.
Existem 3 princípios que devemos observar :
1) Se plantarmos, haverá colheita para TODA espécie de semente plantada.
2) Nunca é cedo ou tarde demais para iniciar o plantio.
3) Nossa colheita terá – inevitavelmente – a mesma natureza de nossas sementes.
Dentro de cada semente, recebemos um incrível potencial que deve ser liberado. Para tanto temos de nos recusar a ficar satisfeitos com nossa última conquista. Não é porque uma árvore deu fruto que ela pára de produzir.
O potencial de um produto é revelado pela “fé” que o fabricante tem em seu produto e pelas expectativas que coloca sobre ele.
Se não compreendemos a magnitude da riqueza concedida a nós por Deus, se conscientemente dermos as costas deixando o presente de Deus fechado, acabaremos por abortar seu potencial, descumprindo o propósito pelo qual foi concedido.
POTENCIAL = aquilo que você pode fazer e ainda não fez; aquilo que pode alcançar e não alcançou, ou seja, a soma de tudo o que somos e ainda não se manifestou.
“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” (Gênesis 1:28 ARA).
Nossas sementes :
1) Ser fecundo – Que tem força para produzir muito; que não é estéril; rico em recursos e artifícios para produzir. Mesmo do nada é capaz de produzir.
2) Multiplicar – Muito além de produzir, multiplicar é reproduzir, propagar, aumentar em número. Capaz de produzir a partir de algo existente.
3) Encher – Capacidade de fartar, saciar, expandir o alcance, ocupar, crescer gradualmente.
4) Sujeitar - Capacidade de submeter, mudar, render, alterar.
5) Dominar - Capacidade de influenciar; faculdade de usar e dispor livremente do que é próprio; regência.
Hoje em dia, muitas pessoas têm milhares de razões para não fazer o que querem, quando tudo aquilo de que precisam é APENAS uma razão para mostrar que podem. Deus nos deu 5 ótimas razões para fazermos.
Não podemos desperdiçar aquilo que nos foi dado por Deus. Ainda que o solo seja estéril, se decidirmos “acreditar” no poder nas sementes dadas a nós por Deus, plantaremos e produziremos muitíssimo.
Infelizmente, ficamos olhando para o “solo”, para o clima ao invés de olharmos para as sementes que temos em nossas mãos. Deus não associou a colheita de Isaque às condições climáticas ou ao solo em que ele se encontrava. (Vide Gênesis 26:1-6, 12-14)
Lembre-se que seu potencial exige que você se recuse a ficar satisfeito com sua última conquista. Nossa capacidade depende de como respondemos à capacidade de Deus.
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