Estamos preparados para enfrentar as crises?

“Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha. Quem ouve estes meus conselhos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.” (Mateus 7:24-27 NTLH).

Muitos de nós não possuem as ferramentas mentais, emocionais, psicológicas e espirituais necessárias para suportar as fases de tribulação com sucesso e eficácia. Alguns exemplos:

O que fazemos quando tudo em que confiamos desmorona?

Depois de uma vida inteira de trabalho duro, dedicação, compromisso e lealdade à carreira escolhida, como é possível mudar sua vocação e suas habilidades? Como nos preparamos para uma mudança repentina em nossas vidas? Como nos recuperamos quando a vida nos pega de surpresa? O que fazer quando o sonho e o investimento de toda a vida desmoronam sem que tenhamos cometido qualquer falha? Como se restabelecer depois que instituições abruptamente “puxam o nosso tapete”, instituições estas que supostamente deveriam nos proteger? O que dizer à nossa família quando enfrentamos a dura realidade de que talvez não consigamos mais suprir suas expectativas de segurança, sustento e provisão? Para onde podemos ir quando desejamos trabalhar, mas não há empregos? O que fazer quando o nosso senso de orgulho é lançado nas chamas da sobrevivência? O que fazer para seguir em frente ao ver o legado de anos de trabalho desaparecer quando você recebe uma carta de demissão da empresa que ajudou a construir?

Note que em Sua declaração, Jesus não disse que a casa era frágil, ou incapaz de continuar de pé. Ele frisa que com a chegada da chuva – da dificuldade, da crise – e seus efeitos – escassez, desemprego, abalo sócio-econômico – a casa acabou por não suportar, ou seja, ela não possuía estrutura/ferramentas para enfrentar tais eventos.

Algumas pessoas que conhecemos podem estar bem mesmo, sem levar em conta os conselhos da Palavra, mas lembre-se que Jesus falou que com a chegada da chuva... Com certeza para essas pessoas ainda não chegou a “chuva” com sua fúria e seus efeitos.

Diante das dificuldades financeiras, um dos primeiros sintomas de abalo é a confiança do consumidor – a qual é vital para o sucesso das economias capitalistas, pois tudo gira em torno da compra e venda. Quando a confiança é abalada, os compradores deixam de comprar, os vendedores se vêem na situação de deixarem de vender. As receitas diminuem e conseqüentemente a riqueza diminui. No entanto o medo não diminui, ele cresce. Outro fato importante é que quando se acrescenta um desastre financeiro aos problemas que já temos, o fardo se torna insuportável. Podemos definir o medo como falta de confiança e é o próprio medo que alimenta a recessão. Um dos mais profundos conselhos que o Senhor Deus nos dá é que não devemos dar lugar ao medo: “Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.” (João 16:33 NTLH). “Você nunca será derrotado. Eu estarei com você como estive com Moisés. Nunca o abandonarei. Seja forte e corajoso” (Josué 1:5-6a NTLH). Josué precisava seguir os conselhos de Deus com uma atitude proativa. O mundo não nos paga pelo que sabemos, mas sim pelo que fazemos. “O universo recompensa a ação”. O que diferencia as pessoas de sucesso, mais do que qualquer outra coisa, é a atitude proativa. Mesmo que no início nem tudo saia perfeito, essas pessoas aprendem com seus erros, fazem as correções necessárias e continuam com ímpeto até produzir o resultado esperado.

As coisas podem acontecer para aqueles que esperam, mas são abandonadas por aqueles que partem energicamente para a ação. ABRAHM LINCOLN, 16° presidente dos Estados Unidos da América.

Deus fará coisas grandes e firmes através de nós